ISABEL MACHADO
Arromba!
Penetre entre as gretas que te enxergam
Adentre pelos poros que veneram
o teu suor no meu endoidecido...
Arromba!
Por todos os meus lados puritanos
tão virgens e tão castos, espartanos
te engulo feito louca ao teu gemido...
Arromba!
Teu gozo exploda em mim feito uma bomba
debata-se e debata-se vencido
calando o meu grunhir na tua boca...
E...
depois da casa arrombada
não reste mais nada
por viver...
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