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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Festas

 

Amigos por favor,namorem

e casem.Eu estou precisando

de festas para comer e beber

de graça.

      Gilson Variedades

Botox

 Depois do botox...

               

Dicas interessantes

 Dicas interessantes...

Dr boca aberta

URHACY FAUSTINO

Em nossas brigas não voam televisões,
nem há corporais agressões:
o verbo é a flecha que nos perfura
mesmo nos tempos e modos que a gente se censura.
Trocamos o costumeiro texto sacana
por verborrágica luta insana
e, se alguém se sente em desvantagem,
apela pra figuras de linguagem,
misturando metáforas, pleonasmos,
com licenças poéticas, no orgasmo
ao medirem forças dois titãs.
Até que já sem fala, de manhã,
mais sedentos que famintos, como taças
nos bebemos um ao outro, extasiados
de repente sem palavras, embriagados,
(eis que a língua se enrola, a gramática falha),
nos lambemos em nossa cama de batalha,
onde desejos e tesões explodem atômicos
em delírios guturais, gozando afônicos.

Agora feda

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O pinto do Padre

Resultado de imagem para pintinho, ave

O vigário de um vilarejo tinha um pinto de raça como mascote, que se chamava Valente.

Certo dia, o Valente desapareceu, e o padre resolveu consultar a comunidade. 

Na missa, ele perguntou:

- Alguém aqui tem um pinto?

Todos os homens se levantaram.

- Não, não! Não foi isso que eu quis saber. O que eu quero saber é se algum de vocês viu um pinto?

Todas as mulheres se levantaram... 

- Não, não... O que eu quero saber é se algum de vocês viu um pinto que não lhes pertence.

Metade das mulheres ficaram de pé.

- Não, não, pelamordedeus! - disse o vigário, muito atrapalhado.

Talvez eu possa formular melhor a pergunta! O que eu quero saber é se algum de vocês viu o meu pinto?

Todas as freiras se levantaram.

- Esqueçam, esqueçam... Algum de vocês sabe por que o Queiroz depositou R$ 89 mil na conta da Michele Bolsonaro?

Ninguém se levantou.

domingo, 30 de agosto de 2020

Globo leprenta

 



Sobre índios no Seridó. Anotações gerais (I)

  


Olavo de Medeiros Filho, Valdeci dos Santos Júnior e Helder Alexandre Medeiros de Macedo, dentre outros, publicaram livros e estudos sobre a presença indígena no Rio Grande do Norte, com evidência para o interior, destacando o Seridó em vários momentos. São eles os pesquisadores consultados para minhas modestas anotações que, como todos sabem, são apenas amadoras. Aos bons pesquisadores e historiadores são dadas as tarefas relevantes, ou seja, recolher indícios, colecionar dados, juntar informações, estruturar narrativas históricas.
Parece, de início, que tem relativo consenso que os índios do litoral eram chamados de Tupis e, em regra, de Tapuias os que viviam nos sertões do Nordeste. Helder Macedo, neste sentido, mencionando a pesquisa de Olavo de Medeiros Filho, transcreve uma classificação feita sobre os grupos indígenas, notadamente, nas antigas Capitanias do Rio Grande e Paraíba: “segundo o mesmo autor, duas grandes ‘nações’ tapuia habitariam o sertão das capitanias referidas, a Tarairiu e a Cariri (além dos Potiguara, no litoral). Os Tarairiu, que a documentação colonial aponta como tendo habitado, além do sertão do Rio Grande, outras capitanias limítrofes, estariam representados pelos Janduí, Canindé, Pega (comumente chamados, também, de Ariá, Ariú ou Uriú), Javó, Paiacu, Jenipapo, Sucuru (chamados também de Xucuru ou Zucuru), Panati, Camaçu, Tucuriju, Arariú e Curema. Enquanto que os Cariri estariam localizados espacialmente no sertão da Paraíba”.
Entretanto, o próprio Helder pondera em relação a uma classificação rígida, considerando a “diversidade étnico-cultural dos índios do Norte”, bem como, a impossibilidade de descartarmos “a hipótese de que os Cariri tenham passado pelo território do sertão do Rio Grande”.
Para nós, o maior interesse de pesquisa recai sobre os Tapuias e a nação Tarairiu. Olavo de Medeiros Filho esclarece a razão “Os tarairius espalhavam-se do Ceará ao Rio São Francisco. Segundo o relato dos antigos cronistas, os tapuias ocupavam as terras do sertão semi-árido do Nordeste. A capitania do Rio Grande era o epicentro do domínio dos Tarairiús, que ali habitavam nas bacias dos rios Açu, Apodi e respectivos afluentes”.
Eram nômades; praticavam agricultura rudimentar; dependiam muito da caça, de raízes, frutos e pescas; viviam em acampamentos precários, praticamente ao ar livre; sabiam conviver com o bioma caatinga entre secas e invernos, segundo relato resumido das anotações publicadas pelos pesquisadores.
Entre momentos mais críticos e tratativas intermediárias, idas e vindas, inclusive, uma aproximação com os holandeses quando estiveram no Rio Grande do Norte (1633-1654), os índios foram severamente perseguidos pela colonização portuguesa que, de fato, desejava remover problemas e ocupar terras. Segundo Valdeci dos Santos Júnior, historiador mossoroense, os primeiros grandes conflitos entre tapuias e portugueses ocorreram nos anos de 1655-1657 quando o “Capitão-Mor João Fernandes Vieira, que governava a Paraíba, comete uma série de delitos contra os Janduís e os Cariris”.
No próximo artigo, apoiado nos textos dos pesquisadores já citados, vamos continuar conversando sobre o assunto, destacando, ainda mais, a repressão efetivada pelo colonizador português contra os índios que, segundo estimativas, eram 6 milhões antes da chegada dos europeus no Brasil e, no Censo de 2010, em torno de (apenas) 817 mil. Mas, deixemos a continuidade da prosa para o próximo capítulo!

Fernando Antonio Bezerra é escritor, advogado e colaborador do Bar de Ferreirinha.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Mamãe vai ver

 

          

Agora feda

 

              

No corpo

 Ferreira Gullar

De que vale tentar reconstruir com palavras
      o que o verão levou
      entre nuvens e risos
junto com o jornal velho pelos ares?

O sonho na boca, o incêndio na cama.
o apelo na noite
agora são apenas esta
contração (este clarão)
de maxilar dentro do rosto.

A poesia é o presente.

Candidato porreta

 

      

Os últimos momentos de Sócrates, o filósofo

Sócrates, um dos maiores filósofos da antiguidade, foi condenado à pena de morte sob a acusação de desonrar os deuses de Atenas e por corromper a juventude ateniense com a sua filosofia. 

No julgamento ele teve a oportunidade de se defender, mas preferiu abrir mão desta prerrogativa.

Preso, e à espera do momento em que se cumpriria a sua sentença, ele recebia visitas de amigos e discípulos. 

Em certo momento, ele disse: 

- Eis a hora de partir: eu para morte, vós para a vida. Quem de nós segue o melhor rumo ninguém o sabe, exceto os deuses.

Há relatos de que, antes de beber a cicuta cumprindo a sua sentença de morte com muita coragem e altivez, ele perguntou aos que estavam presentes: 

- Uma última pergunta eu quero fazer a vocês e a todos os atenienses. 

E, solenemente, indagou:

- Por que Fabrício Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de Michele Bolsonaro?

Em seguida, ele bebeu a cicuta e morreu. 

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

O bruxo


O ex-craque Ronaldinho Gaúcho foi preso no Paraguai, no dia 6 de março deste ano, sob a acusação de tentar entrar no país com documentos falsos.

Ele e o seu irmão e empresário Roberto Assis ficaram presos por um mês, num quartel militar.

Os seus advogados conseguiram a sua transferência, desde que depositasse U$ 1,6 milhões de fiança, para ir para ficar em "prisão domiciliar", na verdade um hotel exclusivo lotado de primas.

O dólar estava a R$ 4,64.

Ou seja, Ronaldinho depositou o equivalente a R$ 7.424.000,00 pela fiança.

A ser solto, pagou U$ 200 mil de multa e teve U$ 1,4 milhões devolvidos.

O dólar hoje está, em média, a R$ 5,60. 

Ronaldinho recebeu de volta o equivalente a R$ 7.840.000,00.

Resumo da ópera: lucrou R$ 416.000,00 para ficar seis meses em quarentena no Paraguai, com muitas amigas ao redor.

Entenderam por que o cara é chamado de bruxo?

Grávida

 

             

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Ciúme é foda

 www.nao fales mal de ninguem.com | RECADO FACEBOOK-MULHER COM CIUMES

       

Covardia

O delegado para o genro da vítima:

- Quer dizer que o senhor viu um homem agredindo sua sogra e não fez nada?

E o genro, diz:
- Eu ia ajudar, mas achei que dois caras batendo numa velha já era covardia demais.

                     


O amor é lindo

viatura
    

Fantasia

 

Agora feda

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O desejo


Carlos Drummond de Andrade

Quando desejos outros é que falam
e o rigor do apetite mais se aguça,
despetalam-se as pétalas do ânus
à lenta introdução do membro longo.
Ele avança, recua, e a via estreita
vai transformando em dúlcida paragem.

Mulher, dupla mulher, há no teu âmago
ocultas melodias ovidianas.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Super bicicleta

 nasceu-denovo

                   

Ratinho

 

      

Formosa

Maciel Monteiro

Formosa, qual pincel em tela fina
debuxar jamais pôde ou nunca ousara;
formosa, qual jamais desabrochara
na primavera a rosa purpurina;

formosa, qual se a própria mão divina
lhe alinhara o contorno e a forma rara;
formosa, qual no céu jamais brilhara
astro gentil, estrela peregrina;

formosa, qual se a natureza e a arte,
dando as mãos em seus dons, em seus lavores,
jamais pôde imitar no todo ou parte;

mulher celeste, ó anjo de primores!
Quem pode ver-te, sem querer amar-te?
Quem pode amar-te, sem morrer de amores?!





Tá chegando a hora

 

          

O novo amor de Bolsonaro

Ivar Hartmann

 
Agora temos informações precisas sobre o relacionamento de Bolsonaro e do ex-presidente corrupto Michel Temer, através da entrevista de Beto Mansur, ex-deputado e braço direito de Temer. Em entrevista ao O Antagonista ele deu informações preciosas, sobre a missão do ex-presidente ao Líbano e sobre o relacionamento dele com o presidente Bolsonaro. Afirmou entre outras coisas: “Ele chegou lá como um Presidente da República, porque o pessoal lá adora ele. O Bolsonaro deu essa liberdade para ele, para ele ir lá e fazer o que tinha que fazer praticamente como Presidente da República.” O ex-deputado também contou que Temer e Bolsonaro estão se falando com bastante frequência. O ex-presidente, segundo Mansur, aconselhou, por exemplo, o presidente a mexer os pauzinhos na eleição da Câmara. “Michel falou para o Bolsonaro mexer os pauzinhos, mas com muito cuidado. Se o Bolsonaro meter o dedo nisso, acabará se machucando, porque precisa dos votos de todos ali para governar. Se ele for para a linha de frente, será muito ruim para ele. O próprio Michel falou isso para ele.” Como vemos estamos diante de uma nova amizade, impossível de crer para bolsonaristas mais ferrenhos, tamanha a diferença quanto a honestidade, imaginamos, entre os dois. Bolsonaro eleito por seu discurso anticorrupção e o outro, fina flor dos malandros nacionais.
Temer foi preso duas vezes, é réu em cinco processos e indiciado em dez inquéritos. São cinco casos em São Paulo, principalmente por corrupção no Porto de Santos, desvio de dinheiro nas obras do TJ paulista, reforma da casa da filha com dinheiro público e uma propina de dez milhões recebida da Odebrecht e acertada quanto era vice-presidente. Em Brasília, Temer tem quatro casos. Lá é acusado junto com outros peemedebistas de cometer vários crimes de corrupção a partir de 2006, que somam quase 600 milhões de reais, envolvendo a Petrobras, Furnas, Caixa Econômica, Ministérios da Agricultura e Integração Nacional, e a própria Câmara dos Deputados.  O caso JBS de 2017 é o mais rumoroso, quando se pensava inclusive que poderia renunciar. Fazem parte desta investigação as famosas imagens gravadas pela Polícia Federal do ex-deputado e ex-assessor de Temer, Rodrigo Rocha Loures, andando com uma mala contendo R$ 500 mil em dinheiro pelo centro de São Paulo. E o áudio da conversa entre Temer e Joesley Batista, na qual o ex-presidente diz ao empresário que "tem que manter isso, viu?", depois de Joesley afirmar que tinha uma "boa relação" com Eduardo Cunha, então aliado de Temer e Presidente da Câmara, agora ladrão cumprindo pena. Mais o esquema de corrupção do Porto de Santos, reduto de Temer, e no qual ele teria favorecido empresas em troca de dinheiro. No Rio de Janeiro apenas uma investigação e duas denúncias, uma por apropriação de dinheiro público e outra por lavagem de dinheiro. A origem é a Eletronuclear. Em todas estas investigações a prova é farta e robusta. São documentos, áudios, vídeos e delações premiadas. Dá o que pensar o novo amor de Bolsonaro. Não é?

ivar4hartmann@gmail.com

domingo, 23 de agosto de 2020

Entre lençóis

DJALMA FILHO

Envoltos pela névoa de linho
os amantes se olham
indescobertos...

Envoltos por sins e temores
os amantes se tocam
cautelosamente...

Envoltos por olhos ardentes...
os amantes se desejam
misteriosamente...

Envoltos... no quarto fechado
há um não sobrar de
espaço para dois

As palavras sussurram delicadamente
prazeres inconfessáveis e não ditos
Mãos espalmadas em busca de espaço
desafiando as leis da física...
Pernas, ora trançadas ora retesadas...
querendo quebrar todos os limites
Bocas em beijos, em cada milímetro...
engolindo toda a possível resistência

Entre lençóis,
os amantes se esquecem
eternamente do tempo ...

Para quê tempo?
se, entre lençóis, eles
vivem tão intensamente?...

E... bem cá entre nós
- Para quê mais os lençóis?...

Agora feda