Às vezes, quando você acha que está à beira do precipício, sentindo-se traído e deprimido, sempre vem à mente a pergunta 'o que fazer?'.
Aí você pensa nas alternativas: chorar de desespero? pular da ponte? ficar nervoso? tomar um porre?
Calma, não se preocupe...
Mesmo que você se sinta muito triste e só, sempre tem alguém olhando pra você.
Alguém que te ama de verdade e jamais vai lhe abandonar.
É a Receita Federal!
Hoje, 30 de abril, é o último dia pra entregar a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física.
Não se esqueça de mandar a DIPF, porque a Receita jamais esquece de você.
Fique atento: até às 23h59, ela estará de braços abertos pra receber os seus dados.
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terça-feira, 30 de abril de 2019
Alzheimer, Parkinson e neurônios
Ivar Hartmann
Com as descobertas da ciência, é possível combater o Alzheimer e a Parkinson pelo esforço pessoal de cada um. Porque a causa deles são nossos neurônios. Ate há pouco tempo tinha-se claro que os neurônios iam morrendo a medida que a pessoa ficava mais velha. Com isso, entre outros problemas, os idosos ficavam sujeitos a doenças como o Mal de Alzheimer ou a Doença de Parkinson, que ocorrem quando os neurônios, células fundamentais do tecido nervoso do cérebro, morrem ou tornam-se prejudicados. Nos últimos anos, no entanto, neurocientistas descobriram que o cérebro realmente muda no decorrer da vida, mas que essa mudança é positiva. E é possível sim, substituir os neurônios mortos por novos neurônios vivos. Esse fenômeno é conhecido como neurogênese. Nossos neurônios morrem. Mas, fruto das descobertas da ciência se tiver vontade de continuarmos vivendo saudáveis, devemos saber que é possível substituí-los por novos.
Os americanos criaram a neuróbica, a ginástica dos neurônios, novos exercícios humanos, atividades destinadas a manter nosso cérebro ágil e saudável, criando novos neurônios para suceder os que morrem. É só manter o cérebro trabalhando. Todos conhecem casos de indivíduos saudáveis que se aposentam e definham. Acomodam-se e param de fazer o cérebro trabalhar. Aparecem as doenças. Vejam a simplicidade do que recomendam: Fazer exercícios ou praticar esporte ao menos três vezes por semana. Ler muito, escrever e pensar. Manter contato físico com a pessoa amada. Dormir bem. Cuidar-se da automedicação. Manter contato permanente com a natureza, através dos animais, das flores e das árvores. Apenas com isso já recriamos neurônios novos e melhores, que ocuparão o lugar dos mortos. A par da nossa satisfação, isso nos traz melhores anos de vida. Por nossa exclusiva vontade, sem medicamentos e lamentos, vamos viver muito mais e melhor.
Com as descobertas da ciência, é possível combater o Alzheimer e a Parkinson pelo esforço pessoal de cada um. Porque a causa deles são nossos neurônios. Ate há pouco tempo tinha-se claro que os neurônios iam morrendo a medida que a pessoa ficava mais velha. Com isso, entre outros problemas, os idosos ficavam sujeitos a doenças como o Mal de Alzheimer ou a Doença de Parkinson, que ocorrem quando os neurônios, células fundamentais do tecido nervoso do cérebro, morrem ou tornam-se prejudicados. Nos últimos anos, no entanto, neurocientistas descobriram que o cérebro realmente muda no decorrer da vida, mas que essa mudança é positiva. E é possível sim, substituir os neurônios mortos por novos neurônios vivos. Esse fenômeno é conhecido como neurogênese. Nossos neurônios morrem. Mas, fruto das descobertas da ciência se tiver vontade de continuarmos vivendo saudáveis, devemos saber que é possível substituí-los por novos.
Os americanos criaram a neuróbica, a ginástica dos neurônios, novos exercícios humanos, atividades destinadas a manter nosso cérebro ágil e saudável, criando novos neurônios para suceder os que morrem. É só manter o cérebro trabalhando. Todos conhecem casos de indivíduos saudáveis que se aposentam e definham. Acomodam-se e param de fazer o cérebro trabalhar. Aparecem as doenças. Vejam a simplicidade do que recomendam: Fazer exercícios ou praticar esporte ao menos três vezes por semana. Ler muito, escrever e pensar. Manter contato físico com a pessoa amada. Dormir bem. Cuidar-se da automedicação. Manter contato permanente com a natureza, através dos animais, das flores e das árvores. Apenas com isso já recriamos neurônios novos e melhores, que ocuparão o lugar dos mortos. A par da nossa satisfação, isso nos traz melhores anos de vida. Por nossa exclusiva vontade, sem medicamentos e lamentos, vamos viver muito mais e melhor.
À moda antiga
Anderson Braga Horta
Eu lhe daria, à moda antiga, um beijo,
e, à moda antiga, ela enrubesceria.
Depois, tão longo o dia duraria
quão breve a noite para o meu desejo.
e, à moda antiga, ela enrubesceria.
Depois, tão longo o dia duraria
quão breve a noite para o meu desejo.
Serás a lira, amada (eu lhe diria,
todo imerso num sonho benfazejo);
serei o vento a desferir o arpejo.
Serei o sol… serás a cotovia.
todo imerso num sonho benfazejo);
serei o vento a desferir o arpejo.
Serei o sol… serás a cotovia.
Tu sorrindo em meus olhos, eu sorrindo
nos teus, e ambos ansiando, ambos fremindo
ao luar, sobre a relva, à moda antiga…
nos teus, e ambos ansiando, ambos fremindo
ao luar, sobre a relva, à moda antiga…
E a vida passaria tão de leve
que a continuaria a morte, em breve,
como uma doce e acolhedora amiga.
que a continuaria a morte, em breve,
como uma doce e acolhedora amiga.
segunda-feira, 29 de abril de 2019
Recém casado
Primeira noite de um casal recém-casado!
Quando veio para cama, a moça diz ao rapaz:
- Sabe, amor, eu não disse a você, mas eu não
- Sabe, amor, eu não disse a você, mas eu não
sei fazer nada de nada!
- Não se preocupe, minha linda! Você tira a roupa
e deita sobre a cama, abre as pernas e deixa que
eu faço o resto!
E ela, muito meigamente, responde:
- Não! Trepar, eu trepo bem prá caralho.O que eu
- Não! Trepar, eu trepo bem prá caralho.O que eu
não sei é lavar, passar, cozinhar…
Beija eu
Marisa Monte
Seja eu,
Seja eu,
Deixa que eu seja eu.
E aceita
o que seja seu.
Então deira e aceita eu.
Molha eu,
Seca eu,
Deixa que eu seja o céu.
E receba
o que seja seu.
Anoiteça e amanheça eu.
Beija eu,
Beija eu,
Beija eu, me beija.
Deixa
o que seja ser.
Então beba e receba
Meu corpo no seu corpo,
Eu no meu corpo.
Deixa,
Eu me deixo.
Anoiteça e amanheça.
Seja eu,
Deixa que eu seja eu.
E aceita
o que seja seu.
Então deira e aceita eu.
Molha eu,
Seca eu,
Deixa que eu seja o céu.
E receba
o que seja seu.
Anoiteça e amanheça eu.
Beija eu,
Beija eu,
Beija eu, me beija.
Deixa
o que seja ser.
Então beba e receba
Meu corpo no seu corpo,
Eu no meu corpo.
Deixa,
Eu me deixo.
Anoiteça e amanheça.
domingo, 28 de abril de 2019
Um vigário colado
Ciduca Barros
Os vigários colados eram sacerdotes indicados para assumir, em caráter permanente, uma paróquia canônica e legalmente constituída.
O cargo existiu durante o período monárquico, quando estava em vigor o sistema do padroado, em que Igreja e Estado compartilhavam responsabilidades na administração da vida religiosa e civil, e foi extinto com a proclamação da República no Brasil.
No entanto, apesar da sua extinção, os católicos continuaram chamando de “vigário colado” aqueles sacerdotes que “adotaram” uma paróquia e ali ficaram durante muito tempo.
É inegável o mérito do Monsenhor Expedito Sobral de Medeiros, por sua incansável luta pela democratização das águas, o qual foi um ferrenho defensor da Transposição das Águas do Rio São Francisco.
Por tudo que fez, ficou conhecido como “Monsenhor das Águas” ou “O Profeta das Águas”.
Dono de uma sincera vocação sacerdotal, humilde, sábio e culto, depois de iniciar sua missão pela paróquia de Jardim do Seridó (no nosso querido Sertão do Seridó), ainda esteve em São Rafael e Touros e, finalmente, foi titular da Paróquia de São Paulo do Potengi, onde foi reconhecidamente considerado um vigário colado, e atendeu, sem discriminação, a toda gente daquele lugar, durante 56 anos. Aqui está uma prova da sua simplicidade.
Certo dia, chegou em sua casa uma senhora muito pobre e analfabeta, deu bom-dia e perguntou:
– Monsenhor, o senhor sabe ler e escrever?
E ele, sempre humilde, respondeu:
– Sei, por quê?
– Porque, como eu não sei escrever, queria que o senhor fizesse uma carta pra minha família que mora no Sul do país.
Monsenhor Expedito mandou que ele se sentasse e, pegando papel de carta e uma caneta, pediu-lhe que ditasse o assunto da carta.
Ela deu as notícias, Monsenhor escreveu e depois leu para que ela ouvisse.
– A senhora quer dizer mais alguma coisa? – perguntou ele, no final.
– Quero sim, Monsenhor!
E desfechou:
– Acrescente aí: "Desculpem os erros e os borrões!"
Escritor e colaborador do Bar de Ferreirinha
O lero das gatas
O QUE AS MULHERES
DIZEM DEPOIS DO SEXO
AS ADOLESCENTES
– Ai, será que vou engravidar?
AS NAMORADEIRAS
– Qual é o seu nome mesmo?
AS TARADAS
– Por que parou? Parou por quê?
AS MODERNINHAS
– Você é bem melhor que meu marido!
AS DONAS-DE-CASA
– Terminou? Posso fazer a janta?
AS EXIGENTES
– Isso é o melhor que você pode fazer?
AS INGRATAS
– Só isso?
AS INSEGURAS
– E agora ? O que as minhas amigas vão pensar de mim?
AS MENTIROSAS
– Você é o primeiro que me faz sentir isso.
AS INSACIÁVEIS
– As preliminares foram ótimas. Agora vamos fazer pra valer.
AS PROFISSIONAIS
– São 500 reais.
VOCÊ
Pecadora
Salomão Jorge
Ó pecadora de olhos langorosos,
quero pecar contigo alguns momentos,
beijar teus rubros lábios saborosos
como a polpa dos frutos sumarentos!
Sentir nos meus braços luxuriosos,
alvos braços que são os meus tormentos;
beijar teus olhos úmidos de gozos,
úmidos de volúpias, sonolentos...
A mim pouco me importa o teu futuro;
o teu corpo é que quero, puro ou impuro,
na súbita explosão dos meus desejos...
Nossas horas de amor serão bem poucas;
depois vai à procura de outras bocas
que irei também em busca de outros beijos!
beijar teus rubros lábios saborosos
como a polpa dos frutos sumarentos!
Sentir nos meus braços luxuriosos,
alvos braços que são os meus tormentos;
beijar teus olhos úmidos de gozos,
úmidos de volúpias, sonolentos...
A mim pouco me importa o teu futuro;
o teu corpo é que quero, puro ou impuro,
na súbita explosão dos meus desejos...
Nossas horas de amor serão bem poucas;
depois vai à procura de outras bocas
que irei também em busca de outros beijos!
sábado, 27 de abril de 2019
Metas
"Minhas metas:
Estar ao lado de quem aprecia
minha presença,oferecer meu
tempo para quem faz meu tempo
valer a pena,cuidar de quem cuida
de mim."
Gilson Variedades
A bunda
Está sempre sorrindo, nunca é trágica
Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora – murmura a bunda – esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.
A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.
A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.
Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar.
Esferas harmoniosas sobre o caos.
A bunda é a bunda,
redunda.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
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