A Polícia Federal encontrou os responsáveis pelo início das queimadas no Pantanal. São quatro fazendas que somadas alcançam 70.000 hectares. Das quais algum promotor ou a AGU deveriam pedir a indisponibilidade, para garantir a indenização, ao menos parcial, do mal que causaram. O Pantanal queima há vários meses. De janeiro a agosto a área queimada foi igual à dos seis anos anteriores (2014 a 2019). Nos 180 mil km quadrados do bioma há mais de 10 mil focos de incêndio. Segundo o Estadão, levará 50 para se regenerar. Os incêndios destruíram 15% da região. Afirma o INPE que é a maior medição histórica desde que elas foram iniciadas em 1998. Os focos ultrapassaram 16 mil em um ano pela primeira vez e o número mensal deste setembro também é o maior da história, com 6.048 focos incêndio na região. Os governos europeus e a imprensa internacional tem criticado duramente o governo brasileiro. Este, como piá mijado em sala de aula, diz que a culpa do cheiro é de outro.
O problema do Bolsonaro, queiram ou não seus adoradores é que as notícias ruins do Brasil ele assume como ofensa pessoal e culpa a imprensa. Quando iniciou a pandemia, afirmava que não era nada. Quando os governos do mundo, governadores estaduais e prefeitos passaram a defender o uso de máscaras, fazia questão de aparecer sem a proteção. E acrescentava que a cloroquina era remédio. Apenas porque o Trump também dizia isso. Agora institutos científicos do mundo comprovaram que o medicamento não combate o corona. Então calou-se. O mal já foi feito. A prova final da responsabilidade de um governo irresponsável, está em uma Portaria do Diário Oficial do dia 23 de setembro: A Força Nacional vai apoiar o governo do Mato Grosso no combate aos incêndios no Pantanal, por 30 dias até 23 de outubro. E que o Governo Federal "realiza um levantamento nos dois Estados (do Pantanal) para entender a real necessidade do efetivo de bombeiros para atuar na região". É bom que o Bolsonaro faça o levantamento antes de o fogo terminar com o Pantanal.
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