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terça-feira, 24 de maio de 2022

Nostalgia e geografia

                  

Ivar Hartmann

O Jornal ABC, no último sábado, fez um registro importante para nossa história. As lembranças do último marinheiro do rio dos Sinos. No século passado, uma via de transporte importante entre vários municípios gaúchos próximos a Porto Alegre. Aprofundar suas lembranças seria uma boa colaboração para nossa história no séc. XIX. Pensando em rio, podemos dizer que o rio Amazonas e afluentes é o sistema fluvial por excelência dos indígenas sul-americanos. O rio São Francisco seria o rio dos portugueses. O Tietê dos bandeirantes. O Paraná e Uruguai dos missionários jesuítas. O Itajaí o dos alemães. O Taquari a mescla de três povos: portugueses próximos a sua foz, alemães em seu curso médio e italianos nas cabeceiras. A colonização brasileira está marcada pelos seus cursos de água.

Desde a chegada dos primeiros imigrantes em 1824, o rio dos Sinos conta a saga gaúcha/alemã. O diplomata e escritor Viana Moog, membro da Academia Brasileira de Letras, natural de São Leopoldo, escreveu um romance, “Um rio imita o Reno”, ambientado no rio dos Sinos. Os mais conhecidos farroupilhas de origem alemã, foram o Pastor Klingelhöfer construtor da primeira igreja luterana do sul do Brasil em Campo Bom e seu filho Georg Karl, ambos mortos durante a Guerra dos Farrapos. O episódio mais marcante de seitas religiosas sulinas no século passado, os Muckers, se deu em Sapiranga, onde os religiosos da seita foram mortos pelo exército. Sempre as margens do rio dos Sinos. Hoje perdeu sua importância como via de navegação, mas segue fornecendo suas águas para os habitantes de ricas cidades rio-grandenses. Para irrigar lavouras de arroz e, com seus afluentes, criar florestas, vida e pastos para esta região gaúcha. 


Promotor de Justiça aposentado

ivar4hartmann@gmail.com

terça-feira, 17 de maio de 2022

Chato

 





Ordens

 




Touradas

 





Davi e Golias versão século XXI

                 

Ivar Hartmann

Das histórias mais lembradas da Bíblia: o guri judeu Davi, armado de bodoque (estilingue, funda) enfrenta o gigante Golias, o filisteu, até hoje sinônimo de rude, ignorante. De um bodocasso, faz o impossível: mata o gigante. Vence a guerra. Igual ao que a Ucrânia com seus drones - um bodoque moderno - está fazendo com a Rússia. O judeu da Ucrânia contra o filisteu russo fanfarrão. Contra armas ocidentais, os russos agora tem que enfrentar um exército bem armado, ao contrário dos primeiros dias, quando pareciam invencíveis. Como quando o exército judeu foi enfrentar os filisteus na planície de Elah. Os bodoques ucranianos estão a destruir navios, tanques, carros de transporte e tropas. Afora os 12 generais soviéticos já mortos. Os generais ainda vivos, já devem estar pensando em mandar Putin para a Sibéria, longe da longa mesa que gosta de ostentar em suas reuniões.

Vi pelo YouTube o grande desfile militar soviético, na Praça Vermelha, em 9 de maio. Ele começa com a bandeira russa e logo após a bandeira da foice e do martelo do Partido Comunista Russo. A mesma bandeira que é símbolo sagrado para o PCB e PC do B brasileiros. Sob a mesma bandeira desfilam na Europa, os facínoras que invadiram a Ucrânia e matam indiscriminadamente mulheres, crianças e idosos. E bombardeiam edifícios civis, hospitais e escolas, com o objetivo de arrasar o país a qualquer custo. E o PCB e o PC do B que apoiam Lula para Presidente. E Lula atribui a culpa pela guerra na Ucrânia a Putin e a Zelensky. O lobo sendo tão culpado quanto o cordeiro. Lula, apoiando as atrocidades comunistas, acha que em uma briga entre o lobo e o cordeiro os dois tem culpa. Vai ser necessário muito estômago ao eleitor para votar nele. 


Promotor de Justiça aposentado

ivar4hartmann@gmail.com

terça-feira, 10 de maio de 2022

Metallica toca hoje em São Paulo

 

Banda retoma turnê no Brasil inicialmente prevista para abril 
de 2020 mas adiada por causa 
da pandemia de Covid-19

O show de hoje no estádio do Morumbi, com ingressos já esgotados, marca também os 30 anos do maior sucesso da banda, Nothing Else Matters, do Black Album, o mais icônico do Metallica.

A música chegou a ser regravada por mais de 90 vezes e fez até Elton John, distante do universo do metal por natureza, considerar esta uma das melhores músicas já criadas no mundo.

A banda de James Hetfield se apresentou em Porto Alegre, na quinta (5), e em Curitiba, no sábado (7), e ainda tem na agenda Belo Horizonte, na quinta (12).

Para o show no estádio do Mineirão, ainda há entradas de cadeira superior com preços que variam de R$ 140 a R$ 280, disponíveis no site da Eventim.

Os eventos fazem parte da perna sul-americana da turnê WorldWired e contam com shows de abertura da banda brasileira Ego Kill Talent e dos americanos do Greta van Fleet.

O setlist das apresentações tem variado, mas clássicos como "Seek & Destroy", "One", "Sad but True", "The Unforgiven", "Nothing Else Matters" e "Enter Sandman" estiveram presentes nos dois shows até o momento no Brasil.

Pais, avós, alfabetização

                

Ivar Hartmann

Qual a melhor idade para começar a alfabetização de nossas crianças? A televisão é boa para entreter sem ensinar. O celular, com seus joguinhos, é bom para desenvolver o raciocínio infantil. Mas o processo que inicia o desenvolvimento do ser humano, criando as condições para uma vida melhor, é a alfabetização. E a questão que se põe para pais e avós é: quando começar? Educação de qualidade na primeira infância tem impacto na vida da pessoa nas etapas seguintes da vida. James Heckman, Prêmio Nobel de Economia, diz que o investimento na primeira infância é uma estratégia eficaz para o crescimento econômico. Porque, entre o nascimento e os cinco anos de idade, o cérebro se desenvolve rapidamente e é mais maleável. É mais fácil incentivar habilidades cognitivas e de personalidade - atenção, motivação, autocontrole e sociabilidade - necessárias para o sucesso na escola, saúde, carreira e na vida.

Aos 6 anos a criança já pode ser incluída no processo sistemático de alfabetização. No entanto, o caminho para alfabetizar pode ser iniciado antes, aos 2 anos de idade. Existem escolas que começam a introduzir as letras aos 4 ou 5 anos de idade. Em todos os países desenvolvidos, a alfabetização começa no primeiro ano escolar. Em países como a Inglaterra e os EUA a idade das crianças entrarem na escola é 5 anos. Alfabetizar significa ensinar a criança a aprender as características da escrita, letras e números, e a maneira como ela é estruturada. Para os cientistas a área do cérebro responsável pela linguagem e pelo processamento da forma visual das palavras se desenvolve de maneira especial entre os 3 e 6 anos de idade. Depois disso, nesta aprendizagem, há um preço mais alto a pagar. Cinco anos então? 


Promotor de Justiça aposentado

ivar4hartmann@gmail.com

sábado, 7 de maio de 2022

Reduzir acesso a redes sociais diminui ansiedade


Parar de usar as mídias sociais por apenas uma semana pode levar a melhorias significativas no seu bem-estar, depressão e ansiedade e poderá, no futuro, ser recomendado como uma forma de ajudar as pessoas a gerenciar sua saúde mental.

Conclusão é de um novo estudo publicado na revista Cyberpsychology, Behavior and Social Networking.

Pesquisadores da Universidade de Bath (Reino Unido) avaliaram os efeitos de uma pausa de uma semana nas redes sociais na saúde mental dos usuários. 

Para alguns participantes do estudo, isso significava liberar cerca de nove horas da semana que, de outra forma, seriam gastas olhando Instagram, Facebook, Twitter e TikTok.

Os resultados sugerem que apenas uma semana de folga nas redes sociais melhorou o nível geral de bem-estar dos indivíduos, além de reduzir os sintomas de depressão e ansiedade.

Estudo foi feito em 154 indivíduos com idades entre 18 e 72 anos, que usavam mídias sociais todos os dias, em um grupo de intervenção em que foram solicitados a parar de usar todas as mídias sociais por uma semana ou em um grupo de controle, onde poderiam continuar acompanhando normalmente. 

Os participantes relataram gastar uma média de 8 horas por semana nas mídias sociais no início do estudo. 

Uma semana depois, os participantes que foram convidados a fazer uma pausa de uma semana tiveram melhorias significativas no bem-estar, depressão e ansiedade em relação aos que continuaram a usar as mídias sociais, sugerindo um benefício em curto prazo.

Os participantes solicitados a fazer uma pausa de uma semana relataram usar as mídias sociais por uma média de 21 minutos, em comparação com uma média de sete horas para os do grupo de controle.

O pesquisador-chefe do Departamento de Saúde da Universidade de Bath, Jeff Lambert, disse que há preocupações crescentes sobre os efeitos das mídias sociais na saúde mental.

"Com este estudo, queríamos ver se simplesmente pedir às pessoas para fazer uma pausa de uma semana poderia trazer benefícios à saúde mental”.

Muitos dos participantes relataram efeitos positivos por estarem fora das redes sociais, com melhora do humor e menos ansiedade em geral. 

Isso sugere que mesmo uma pequena pausa pode ter um impacto positivo na saúde mental das pessoas. 

A equipe agora quer desenvolver o estudo para ver se fazer uma pequena pausa pode ajudar diferentes populações (por exemplo, pessoas mais jovens ou pessoas com problemas de saúde física e mental). 

A equipe também deseja acompanhar as pessoas por mais de uma semana, para ver se os benefícios duram ao longo do tempo. 

Se assim for, no futuro, eles especulam que isso poderia fazer parte do conjunto de opções clínicas usadas para ajudar a gerenciar a saúde mental.

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Adivinhanças

               

Ivar Hartmann

Pais, avós, alfabetização

Qual a melhor idade para começar a alfabetização de nossas crianças? A televisão é boa para entreter sem ensinar. O celular, com seus joguinhos, é bom para desenvolver o raciocínio infantil. Mas o processo que inicia o desenvolvimento do ser humano, criando as condições para uma vida melhor, é a alfabetização. E a questão que se põe para pais e avós é: quando começar? Educação de qualidade na primeira infância tem impacto na vida da pessoa nas etapas seguintes da vida. James Heckman, Prêmio Nobel de Economia, diz que o investimento na primeira infância é uma estratégia eficaz para o crescimento econômico. Porque, entre o nascimento e os cinco anos de idade, o cérebro se desenvolve rapidamente e é mais maleável. É mais fácil incentivar habilidades cognitivas e de personalidade - atenção, motivação, autocontrole e sociabilidade - necessárias para o sucesso na escola, saúde, carreira e na vida.

Aos 6 anos a criança já pode ser incluída no processo sistemático de alfabetização. No entanto, o caminho para alfabetizar pode ser iniciado antes, aos 2 anos de idade. Existem escolas que começam a introduzir as letras aos 4 ou 5 anos de idade. Em todos os países desenvolvidos, a alfabetização começa no primeiro ano escolar. Em países como a Inglaterra e os EUA a idade das crianças entrarem na escola é 5 anos. Alfabetizar significa ensinar a criança a aprender as características da escrita, letras e números, e a maneira como ela é estruturada. Para os cientistas a área do cérebro responsável pela linguagem e pelo processamento da forma visual das palavras se desenvolve de maneira especial entre os 3 e 6 anos de idade. Depois disso, nesta aprendizagem, há um preço mais alto a pagar. Cinco anos então? 


Promotor de Justiça aposentado

ivar4hartmann@gmail.com