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sexta-feira, 31 de agosto de 2018
Barcos de papel
Guilherme de Almeida
Quando a chuva cessava e um vento fino
Franzia a tarde tímida e lavada,
Eu saía a brincar, pela calçada,
Nos meus tempos felizes de menino
Franzia a tarde tímida e lavada,
Eu saía a brincar, pela calçada,
Nos meus tempos felizes de menino
Fazia, de papel, toda uma armada;
E, estendendo o meu braço pequenino,
Eu soltava os barquinhos, sem destino,
Ao longo das sarjetas, na enxurrada…
E, estendendo o meu braço pequenino,
Eu soltava os barquinhos, sem destino,
Ao longo das sarjetas, na enxurrada…
Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles,
Que não são barcos de ouro os meus ideais:
São feitos de papel, são como aqueles,
Que não são barcos de ouro os meus ideais:
São feitos de papel, são como aqueles,
Perfeitamente, exatamente iguais…
— Que os meus barquinhos, lá se foram eles!
Foram-se embora e não voltaram mais!
— Que os meus barquinhos, lá se foram eles!
Foram-se embora e não voltaram mais!
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
O recado de Niemeyer
Projetar Brasília para os políticos que vocês colocaram lá, foi como criar um lindo vaso de flores pra vocês usarem como pinico. Hoje eu vejo, tristemente, que Brasília nunca deveria ter sido projetada em forma de avião, mas sim de camburão.
Oscar Niemeyer
Cio
Glória Sartore
Entre as pernas te prendo
serpente e presa em duelo
Instintivos golpes
em oscena estratégia
– despudorada arma
Vitoriosa
bebo em teu cálice
o sêmen
...chove sobre o cio.
Instintivos golpes
em oscena estratégia
– despudorada arma
Vitoriosa
bebo em teu cálice
o sêmen
...chove sobre o cio.
Estratégia perfeita
Um senhor vivia sozinho em São Paulo.
Queria cavar a terra do seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado.
O seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão.
O seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão.
O homem então escreveu a seguinte carta ao filho:
"Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar o meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque a tua mãe sempre adorou flores e esta é a época certa para o plantio.
Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão.
Com amor, Seu Pai."
Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama:
PELO AMOR DE DEUS, Pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos e o dinheiro do assalto.
Como as correspondências eram monitorizadas na prisão, às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar qualquer corpo e nem dinheiro.
Confuso, o velho escreveu uma carta ao filho contando o que acontecera.
Esta foi a resposta:
"Pode plantar o seu jardim agora, amado Pai. Isso foi o máximo que eu pude fazer no momento.."
Estratégia é tudo !
"Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar o meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque a tua mãe sempre adorou flores e esta é a época certa para o plantio.
Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão.
Com amor, Seu Pai."
Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama:
PELO AMOR DE DEUS, Pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos e o dinheiro do assalto.
Como as correspondências eram monitorizadas na prisão, às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar qualquer corpo e nem dinheiro.
Confuso, o velho escreveu uma carta ao filho contando o que acontecera.
Esta foi a resposta:
"Pode plantar o seu jardim agora, amado Pai. Isso foi o máximo que eu pude fazer no momento.."
Estratégia é tudo !
O abraço
O cara andava por uma rua
escura quando de repente
apareceu um ladrão gritando:
"o dinheiro ou a vida."Ele
respondeu:"sou casado,que
dinheiro?que vida?"Se
abraçaram e choraram muito.
Foi muito emocionante.
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
Eleições 2018
Um senhor chega ao supermercado e compra todos os ovos e tomates estragados que encontra.
Intrigado, o jovem que o atende no caixa pergunta:
- Por acaso, o senhor vai assistir ao comício hoje?
E o senhor:
- Fale baixo! Eu sou candidato!
Diarreias mentais - CXI
Longevidade
Comemorar aniversário é sempre bom.
Reunir amigos, colegas e parentes, para numa confraternização geral e descontraída festejar uma data, que relembra alegria e felicidade, não existe nada melhor.
Há pessoas que respiram comemorações (as suas e as dos outros), são os chamados “arroz de festa”.
Para essa gente quando não há nada para comemorar, elas inventam.
Mas estas pessoas são um caso à parte.
Conheço um cidadão, que foi um profissional conceituado em sua terra, muito bem-humorado apesar dos seus mais de 90 anos de idade.
Ainda no controle de suas perfeitas faculdades físicas e mentais, participa de uma confraria que se reúne na praça de alimentação de um dos supermercados da sua cidade.
E foi ali que ocorreu esta interessante história.
Certa feita, ele comentou com os demais participantes da sua confraria:
– No próximo sábado, será o aniversário da minha formatura. Estarei completando 60 anos de formado!
Ele se formou em Medicina, na década de 1940, na Faculdade de Medicina de Salvador – Bahia, uma das mais conceituadas do País.
Vocês convirão que 60 anos de formado, num curso superior de duração de seis anos, é realmente muito tempo decorrido.
Então, um dos confrades, resolveu lhe perguntar:
– E aí, doutor! A sua turma vai se reunir para comemorar?
E ele, consciente da sua longevidade e usando do seu bom humor, respondeu:
– Que turma? Só estamos vivos eu e o fotógrafo!
Seria desnecessário dizer do pasmo e do riso da turma ali presente.
O assombro só não foi maior quando, tempos depois, ele trouxe uma nova notícia sobre a sua formatura:
– Pessoal, sabe quem morreu?
E ele mesmo respondeu:
– O fotógrafo!
Ciduca Barros é escritor e colaborador do Bar de Ferreirinha
Diálogo
Ele - Te acho uma gata.
Ela - Obrigado.
Ele - Queria que existisse algo entre a gente.
Ela - Eu também.
Ele - Sério, tipo o que?
terça-feira, 28 de agosto de 2018
Prioridade
Uma senhora bem idosa estava no convés de um navio de cruzeiro segurando seu chapéu firmemente com as duas mãos para não ser levado pelo vento.
Um cavalheiro se aproxima e diz:
- Perdoe-me, senhora... Não pretendo incomodar, mas a senhora já notou que o vento está levantando bem alto o seu vestido?
- Já, sim, mas é que eu preciso de ambas as mãos para segurar o chapéu.
- Mas, senhora... As suas partes íntimas estão sendo expostas - disse o cavalheiro, morto de vergonha!
A senhora olhou para baixo, depois para cima, e respondeu:
Lula, ladrão da honra brasileira
Ivar Hartmann
Uma vez fui fazer um júri em São Chico-RS. Coisa fácil para o promotor: um fazendeiro pagara para dois peões matar um lindeiro de terra. Terminado o júri, os dois empregados estavam condenados e o fazendeiro absolvido. Ou seja, quem criou as condições para o homicídio foi absolvido e os autores menores na cadeia. Parece a Lava Jato. Considerando todas as provas que ela já produziu, somadas às do Mensalão, qualquer advogado, salvo os que estão ganhando dinheiro com sua defesa, qualquer brasileiro, salvo os fanáticos do PT, sabe que o grande chefe, o esperto Al Capone brasileiro, o poderoso chefão, é o ex-presidente agora presidiário. Por ação em muitos casos, por omissão interesseira em outros. Seria apenas mais um patife destes que ocupam a cadeira presidencial, tipo Collor, Dilma e Temer, cuja canalhice fica circunscrita ao território e noticiário nacional. Lula não: é o chefe mundialmente conhecido de um importante partido político de um grande país da América.
Aí, eu sou europeu, chinês, japonês, canadense, americano. Tenho uma boa situação de vida, com segurança, saúde, educação, transporte. Os ladrões que frequentam a vida pública de meu país ou levam um tiro na testa, ou são rapidamente processados e vão para a cadeia. Afora serem execrados pela opinião pública. Agora, acompanhando o noticiário internacional, eu vejo que no Brasil, o ex-presidente ladrão, recebe mais de 30 por cento das intenções de votos para presidente dos tais brasileiros. Não há outra conclusão possível: é um país de ladrões, habitado por gente com maus costumes. Gente para quem o furto, o roubo, a receptação, o desvio de verbas públicas, as comissões de empreiteiras, tudo é uma coisa só: nada. Não ligam para as crianças sem futuro por não ter escolas; os doentes que morrem sem leitos; os caminhoneiros que morrem sem estradas; as famílias destruídas pela insegurança. A causa? O dinheiro público roubado por políticos. Eles perguntariam: mas não há juízes? Respondam vocês. Misturam-nos e a nossa honra, com os quadrilheiros do Lula. O maior capital que um cidadão tem é sua honra. Júlio César, o maior dos romanos, tinha no sentimento de honra seu impulso para o poder. Os espanhóis, temperamentais, batem-se à morte em defesa de sua honra. Os brasileiros votam em um cabra da peste. Difícil de entender para cidadãos probos de nações civilizadas.
Uma vez fui fazer um júri em São Chico-RS. Coisa fácil para o promotor: um fazendeiro pagara para dois peões matar um lindeiro de terra. Terminado o júri, os dois empregados estavam condenados e o fazendeiro absolvido. Ou seja, quem criou as condições para o homicídio foi absolvido e os autores menores na cadeia. Parece a Lava Jato. Considerando todas as provas que ela já produziu, somadas às do Mensalão, qualquer advogado, salvo os que estão ganhando dinheiro com sua defesa, qualquer brasileiro, salvo os fanáticos do PT, sabe que o grande chefe, o esperto Al Capone brasileiro, o poderoso chefão, é o ex-presidente agora presidiário. Por ação em muitos casos, por omissão interesseira em outros. Seria apenas mais um patife destes que ocupam a cadeira presidencial, tipo Collor, Dilma e Temer, cuja canalhice fica circunscrita ao território e noticiário nacional. Lula não: é o chefe mundialmente conhecido de um importante partido político de um grande país da América.
Aí, eu sou europeu, chinês, japonês, canadense, americano. Tenho uma boa situação de vida, com segurança, saúde, educação, transporte. Os ladrões que frequentam a vida pública de meu país ou levam um tiro na testa, ou são rapidamente processados e vão para a cadeia. Afora serem execrados pela opinião pública. Agora, acompanhando o noticiário internacional, eu vejo que no Brasil, o ex-presidente ladrão, recebe mais de 30 por cento das intenções de votos para presidente dos tais brasileiros. Não há outra conclusão possível: é um país de ladrões, habitado por gente com maus costumes. Gente para quem o furto, o roubo, a receptação, o desvio de verbas públicas, as comissões de empreiteiras, tudo é uma coisa só: nada. Não ligam para as crianças sem futuro por não ter escolas; os doentes que morrem sem leitos; os caminhoneiros que morrem sem estradas; as famílias destruídas pela insegurança. A causa? O dinheiro público roubado por políticos. Eles perguntariam: mas não há juízes? Respondam vocês. Misturam-nos e a nossa honra, com os quadrilheiros do Lula. O maior capital que um cidadão tem é sua honra. Júlio César, o maior dos romanos, tinha no sentimento de honra seu impulso para o poder. Os espanhóis, temperamentais, batem-se à morte em defesa de sua honra. Os brasileiros votam em um cabra da peste. Difícil de entender para cidadãos probos de nações civilizadas.
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