Ivar Hartmann
Hermes da Fonseca, Getúlio Vargas, João Goulart, Garrastazu Médici, Costa e Silva e Ernesto Geisel. Salvo engano, são estes os presidentes brasileiros naturais do Rio Grande do Sul. Somados dá algumas dezenas de anos de mando e de comemorações do 20 de setembro, data magna gaúcha. Nunca algum eles comemorou a data com grandes churrascos aos quais a presença só era benvinda com o sujeito pilchado com as roupas típicas do povo do sul. Ao contrário, nas festas de S.João, dos arraiá patrocinados pelo ex-presidente Lula, os palhaços mais chegados de sua trupe, homens e mulheres, compareciam fantasiados de caipiras, termo genérico para os habitantes das roças do interior. Inesquecível espetáculo de puxa-saquismo. Grotesco. Mas valeu a pena porque, enquanto alegravam o chefe acenando com uma mão, usavam a outra para furtar dos brasileiros, no Mensalão, Lava Jato, etc. Lula era o grande maestro. Nas festas caipiras e nas festas de divisão do dinheiro desviado e furtado.
Este espetáculo me veio a mente esta semana quando vi o Bolsonaro e gente próxima em uma cerimônia. Todos de terno e gravatas, próximos ao chefe. E sem máscaras. O chefe não usa? Não interessa o perigo. Também não uso. Porque, homem sem coragem, indicado para cargos por acertos políticos, tem medo de perder, me permitam o termo chulo, “a boquinha”. Como na história do Asterix, todos menos um: o baixinho Ministro Paulo Guedes. De máscara e mostrando ao Brasil quem é. E porque deve ser respeitado. Os outros que acompanhavam Bolsô por certo estariam bem, também, com as fantasias obrigatórias das festanças bufas de Lula. Agora a manifestação mais correta de puxa-saquismo é não usar máscara. Se pegar Covid-19, como o ministro Lorenzoni, avisar pela imprensa o Bolsô, de que está tomando cloroquina. Quando foi o escolhido o ministério atual dois nomes não eram políticos: Sérgio Moro e Paulo Guedes. E um resto de ministros. O primeiro saiu. O segundo periclita e por causa do resto não consegue trabalhar direito. Pátria amada Brasil...
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