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terça-feira, 25 de maio de 2021

Preparando o jogo para 2022

         

Ivar Hartmann

A CPI da COVID 19 e o encontro de FHC com o bandido Lula, são as primeiras movimentações dos partidos políticos visando as eleições presidenciais e sua rica pilhagem. Isso: pilhagem. Vejam o exemplo dos negócios ilícitos praticados pelos anteriores presidentes e seus associados aproveitando o governo e roubando o país. Lula, já condenado, solto pelos seus associados do STF, volta para disputar de novo a presidência. A Lava Jato, orquestrada pelo Juiz Sérgio Moro e o Promotor Dallagnol foi o ápice do combate a corrupção política brasileira. Bilhões foram roubados. Alguns poucos bilhões retornaram. Bandidos de todos os naipes partidários e posições administrativas, foram presos e outros tantos soltos pelo STF. O Brasil perdeu a oportunidade de continuar combatendo os empresários ladrões e seus sócios ocupando cargos públicos, porque o STF preferiu atender os interesses pessoais e não os interesses nacionais. Qualquer pesquisa pública perguntando o que a população ultrajada pensa dele, mostraria a revolta popular.

Agora os políticos irão manobrar. De um lado a esquerda irá aproveitar o desgaste causado aos atuais governantes pela pandemia mal combatida, que já matou quase 500 mil brasileiros que não mereciam morrer. Desastre do qual o ex-ministro Pazzuelo é o exemplo de incompetência. Os da direita para lembrar a população o quanto foi roubada durante os governos do PT e seus asseclas, estes partidos nanicos que existem apenas para se vender em troca de cargos que trazem lucros para seus ocupantes. E interessa aos dois bandos que a eleição seja disputada só entre eles. Devem ter acertos secretos para que tal ocorra. Imaginaram aparecer uma luz no buraco negro das eleições de 22?  

Promotor de Justiça aposentado - ivar4hartmann@gmail.com

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Lenda


Confesso que dormir é uma das coisas que eu mais gosto de fazer. 

Porém muitas pessoas tem grandes dificuldades na hora de dormir.

Pode haver vários motivos e respostas para o fato de uma pessoa não conseguir dormir.

Mas uma lenda japonesa, que permanece há mais de 3 mil anos tem uma resposta para esta questão. 

De acordo com essa lenda, quando você não consegue dormir, é porque está sem sono.

terça-feira, 18 de maio de 2021

O São João está chegando

JORNAL DA BESTA FUBANA




Morte no Oriente

        

Ivar Hartmann

Sobem para centenas o número mortes entre civis homens, mulheres e crianças, palestinos e judeus, em Israel e Faixa de Gaza, pelos recentes ataques de palestinos do Hamas e de judeus do primeiro ministro contra populações civis. Enquanto os palestinos lançam milhares de foguetes contra cidades israelenses, sem alvo fixo porque são armas rudimentares, os judeus usam aviões para atingir alvos com enorme precisão, dando-se ao luxo de avisar minutos antes de as bombas caírem, que a população civil se afaste. Os foguetes palestinos são destruídos, em sua maior parte, enquanto ainda voam e longe das cidades. Os alvos palestinos são destruídos com precisão, como se viu em um prédio alto, onde se concentravam emissoras e comandos do Hamas, que veio ao chão enquanto outros prédios ao redor permaneciam intatos.

O custo político para Israel é grande, o custo humano e econômico para os palestinos é enorme. Finda a atual campanha nem um dos lados terá ganhos territoriais e a economia debilitada do mais fraco, em piores condições estará. Os palestinos-cristãos que vivem na região, uma minoria, são seriamente atingidos por uma guerra que não é sua, já que os inimigos são muçulmanos e judeus. Seus filhos e bens também sofrerão. E continuarão a sofrer depois do cessar-fogo. O primeiro ministro judeu que estava por cair, faz da guerra um renascimento. O governo do Hamas faz da guerra um chamado para juntar dinheiro. E a população civil morre por estes líderes e suas decisões que interessam apenas aos seus objetivos. Ou alguém imagina um resultado diferente de mortes, feridos, destruição de bens e tudo seguir como dantes? Os árabes ricos da região não ajudam os palestinos muçulmanos, aproveitam-nos. Na história, uma simples linha.  

Promotor de Justiça aposentado - ivar4hartmann@gmail.com

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Molhadinha





Vacina da UTB depende da Anvisa

JegueVac, desenvolvida pela Universidade de Timbaúba dos Batistas, usa ingredientes naturais como sebo de carneiro capado e sêmem inativado de jegue na sua composição

Enquanto o país sofre com a falta das vacinas importadas, o imunizante desenvolvido pela Universidade de Timbaúba dos Batistas, a vacina JegueVac, ainda aguarda aprovação pela ANVISA.

Desde dezembro, quando foram encerradas as três fases de testes com voluntários da região do Seridó, que o Departamento de Microbiologia e Fármacos da UTB enviou um lote para análise da ANVISA, mas até hoje não houve a liberação.

A Jeguevac utiliza insumos naturais na composição do IFA, o Insumo Farmacêutico Ativo, termo que ganhou grande visibilidade com a pandemia de Covid-19. E não é para menos: é no IFA que está o ingrediente fundamental das vacinas.

No caso da JegueVac, o IFA é um composto de sêmen de jegue inativado, sebo de carneiro capado e landra de cobra de duas cabeças, réptil criado em cativeiro pra agilizar a produção do fármaco. 

O imunizante desenvolvido pela Universidade de Timbaúba dos Batistas, segundo a nota técnica que descreve a sua ação, irá estimular o corpo a se defender contra o coronavírus. 

Por enquanto, apenas o centro de pesquisa da UTB é o único no Brasil com a tecnologia necessária para a produção do IFA.

Enquanto a JegueVac não vence a burocracia, o país segue atrasado na vacinação dos seus quase 215 milhões de habitantes, e a média móvel de contaminação e óbitos permanece em alta.

terça-feira, 11 de maio de 2021

Cães

       

Ivar Hartmann

Eu era pequeninho e meus pais tinham um guaipeca chamado Leãozinho. Adulto, tive o Banzé, um pequinês neurótico que afugentava os cães maiores, para se adonar da comida. E o Platero, homenagem ao burrico da Gabriela Mistral. O pelo de arame branquinho tomava banho e corria a se sujar de novo. O Sepé, perdigueiro de Jaguari, que morava no campo e muito antes de eu chegar, sexto sentido, corria para a porteira. O Pan, pastor alemão da Brigada, forte como um touro, manso como um cordeiro. E o Bozó, a Sissi e agora a labradora Neneca que adotou minha mulher em uma rua de Gramado. A companhia de cães e gatos hoje é lugar comum pelo Brasil. E cada bichinho tem sua história. E para os humanos seus proprietários (serão?), fontes de alegria e passatempo. Recomendados pela psicologia porque ajudam a combater o stress. Nas cidades hoje se encontram mais pets que supermercados e, mesmo estes, tem todo um corredor de alimentos e acessórios para os bichinhos. 

A Marina, minha mulher, tinha um pequinês. Morreu esta semana. Quinze anos bem vividos. E bem cuidados. Cirurgias, comidas especiais, medicamentos. A medida que ia envelhecendo iam lhe faltando os movimentos e por último a visão. Como milhares de lares brasileiros habitados por cães ou por gatos, acabamos sentindo que nosso amigo está se despedindo da vida, faltam-lhe as forças e os movimentos. Visão, paladar e  olfato. Todos nós que amamos estes companheiros, passamos por isso. É uma despedida triste porque os animaizinhos acompanham nossas vidas. Este amigo chamava-se Migo. Nome bem dado para quem fazia por ficar sempre perto da dona. Tudo passa na vida. O Migo também passou. Vai deixar saudades. Bichinho que só deu carinho e alegrias. Tão em falta na vida moderna.  

Promotor de Justiça aposentado - ivar4hartmann@gmail.com

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Miguel Schmitz, um cidadão exemplar

      

Ivar Hartmann

Como os jornais do Grupo Sinos trabalham pelas comunidades da região, há muitos anos tive a ideia de usá-los como meio de levar às crianças o hábito da leitura, com a inserção de fascículos coloridos, com textos de autores famosos e o apoio dos professores das universidades locais. Tudo sem fins lucrativos. Levei o assunto ao Mario Gusmão, Presidente do Grupo. Na hora ele disse que apoiaria. Que participariam e que ele tinha o homem para a gestão: o diretor Miguel Schmitz. Uma ideia é como um filho: pai é quem cria, alimenta e educa, não quem engendra. Assim ocorreu. Miguel era e é amigo ou conhecidos de todas as autoridades da região. Nas visitas necessárias as direções da FACCAT, FEEVALE e UNISINOS, prefeituras, prefeitos e secretários municipais de educação, passei a conhece-lo. E admirá-lo. Pela simpatia que despertava em seus interlocutores. Pelo entusiasmo como vendia a proposta como se sua fora.

Nunca o vi triste ou pessimista. Nunca o ouvi dizer uma palavra de rancor contra alguém. Nunca desapreço por algum partido político. Solícito, simpático, com tempo para tudo. Em suma, o Projeto Ler é Saber, hoje, Projeto Ler, que, a tantos anos, tantos benefícios presta as crianças e ao ensino com o apoio dedicado de professores engajados, tem um pai que agora se aposenta do Grupo Sinos. Lá atrás, em 1973, ele tinha sido prefeito de Novo Hamburgo e construiu a Estrada da Integração que liga a margem direita do rio dos Sinos ao distrito de Lomba Grande na margem esquerda. E que não virou município também, graças a esta estrada. Dois terços da área municipal. Onde se concentra a zona agrícola, turística, matas e montanhas. Miguel Schmitz é também como o pai do distrito. 

Promotor de Justiça aposentado - ivar4hartmann@gmail.com