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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Lendas

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Súcubo

Emiliano Perneta

Desde que te amo, vê, quase infalivelmente,
Todas as noites vens aqui. E às minhas cegas
Paixões, e ao teu furor, ninfa concupiscente,
Como um súcubo, assim, de fato, tu te entregas...

Longe que estejas, pois, tenho-te aqui presente.
Como tu vens, não sei. Eu te invoco e tu chegas.
Trazes sobre a nudez, flutuando docemente,
Uma túnica azul, como as túnicas gregas...

E de leve, em redor do meu leito flutuas,
Ó Demônio ideal, de uma beleza louca,
De umas palpitações radiantemente nuas!

Até, até que enfim, em carícias felinas,
O teu busto gentil ligeiramente inclinas,
E te enrolas em mim, e me mordes a boca!

Mãe e filha

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Como criar os filhos



Agora feda

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Dentadas

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LI TUDO SOBRE COMO PARAR
 DE BEBER, RESULTADO:
PAREI DE LER.
CACO DENTÃO


quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Diarreias mentais - CLXXI


Leis são teias de aranha

Não tenho formação jurídica, mas sou mais um brasileiro embasbacado com a porrada de acontecimentos desastrosos que estão acontecendo neste nosso imenso e espoliado país.
Sem querer ser repetitivo, direi o mesmo com outras palavras: não sou advogado, portanto não entendo de regras de Direito, mas entendo de ética, de moral, de honestidade, de coerência e de respeito. 
A todo momento, a imprensa nacional, em tempo presente, nos põe a par de ocorrências irregulares praticadas por nossos próceres que, legalmente, foram eleitos para nos representar. 
Se vocês tiverem a curiosidade de acessar o Google, digitar “Lista de 
Escândalos Políticos Brasileiros”, vai encontrar em Wikipédia, uma extensa relação, elencadas por décadas, desde os anos 70 até a década de 2010, todos devidamente catalogados por seus respectivos epítetos, desde o Caso Luftalla (Paulo Maluf & Cia., em 1977) até o mais recente Operação Lava Jato ou Petrolão.
Sabem quantos casos de escândalos políticos estão ali catalogados? Pasmem: 02 nos anos 70; 03 nos anos 80; 21 nos anos 90; 38 na década de 2.000 e apenas 08 na década de 2010, porque ainda está em curso. Querem o total: 72 (setenta e dois) casos comprovados de desonestidade, má fé, malversação, improbidade, apropriação indébita, desvio de recursos públicos e outros nomes pomposos criados para amenizar o que comumente chamamos de:  roubo, ladroeira, descaminho de valores e assalto.  
Também, para não repisar, deixemos de lado as falcatruas políticas para nos focar no castigo, na pena, na sentença condenatória que aqueles falsos cidadãos receberam. Quem arriscaria responder esta crucial pergunta:  quantos deles estão entre as grades? Se esta pergunta fosse feita pelo ENEM, a galera se lascava. Por quê? Porque nem o Google sabe responder.
Agora eu quero ser repetitivo: não entendo de leis, mas, como um contribuinte que banca essa bandalheira, sei o que é impunidade. 
Em se falando de leis e impunidades, parece-nos que esta espúria relação (condenação versus punição) vem de longa data, neste nosso sofrido e esbulhado Brasil.  E para comprovar, transcrevo abaixo uma historieta ocorrida ainda no Século XIX, narrada por Moreira de Azevedo, na pág. 78, do seu livro Mosaico Brasileiro:

D. José da Cunha Azeredo Coutinho, bispo de Pernambuco, falecido em 1821, foi um dos prelados mais ilustres que o Brasil tem possuído (sic). 
Certo dia, falava-se sobre leis.
As leis, meu filho... – fez o sacerdote (sic).
E definiu:
– As leis são teias de aranha que servem para apanhar insetos, mas que se deixam romper pela pressão de qualquer corpo pesado!”

NOTA DO ESCRIBA: Escrevi este texto há certo tempo, no entanto de lá para cá nada mudou (talvez, piorou). Assim como ele continua atualizadíssimo, vale a pena ler de novo.

Ciduca Barros é escritor e colaborador do Bar de Ferreirinha

Sacanagem



Vovozinhas escrotas



Salada



Agora feda



Mar e lua

Chico Buarque

Amaram o amor urgente
As bocas salgadas pela maresia
As costas lanhadas pela tempestade
Naquela cidade
Distante do mar
Amaram o amor serenado
Das noturnas praias
Levantavam as saias
E se enluaravam de felicidade
Naquela cidade
Que não tem luar
Amavam o amor proibido
Pois hoje é sabido
Todo mundo conta
Que uma andava tonta
Grávida de lua
E outra andava nua
Ávida de mar

E foram ficando marcadas
Ouvindo risadas, sentindo arrepios
Olhando pro rio tão cheio de lua
E que continua
Correndo pro mar
E foram correnteza abaixo
Rolando no leito
Engolindo água
Boiando com as algas
Arrastando folhas
Carregando flores
E a se desmanchar
E foram virando peixes
Virando conchas
Virando seixos
Virando areia
Prateada areia
Com lua cheia
e à beira-mar.

Que diabo é isso?



terça-feira, 29 de outubro de 2019

Manicaca, eu?

Rio de Janeiro, a próxima vítima

Ivar Hartmann

Fui estudante de fazer passeata, correr da polícia. Nunca participei do que o Código Penal chama de “influência de multidão em tumulto”: fazer, mandados por desconhecidos, o que não se faz em situação normal, atear fogo a veículos, depredar prédios, roubar o que é possível levar. Daquele tempo para cá aumentaram (ou são todas elas?) as passeatas que terminam em violência. México, Chile, Equador, Singapura, Paris são destes dias: passeatas organizadas por entidades pacíficas que descambam até em mortes. Contudo não é uma situação bem estudada pelas polícias, nem a autoridade tem projetos de prevenção. Toda cidade em todo mundo tem seus bandidos, ladrões, anti-sociais. E, tão responsável quanto à polícia para dar proteção aos bens e as pessoas, são os organizadores para evitar a infiltração de elementos estranhos o que atualmente sempre acontece.
Vamos ao Rio de Janeiro: ex-governadores presos por ladrões, deputados estaduais perdoados apesar de presos pela polícia. A população sofrendo com vencimentos atrasados dos servidores públicos, a dívida pública impedindo ações e obras necessárias. E os morros cariocas cheios de quadrilhas disponíveis para atear fogo no Rio e lucrar com os objetos a serem roubados de supermercados e lojas. Passeatas de movimento estudantil, professores, caminhoneiros ou servidores públicos são facilmente invadidas e dominadas por meia dúzia de cabeças preparadas para fazer o mal. Em todos os lugares, a partir de um momento, eles comandarão a marcha de início pacífica e final de destruição e manchetes na TV. Os organizadores dirão que não são culpados. Mas são responsáveis sim para que as passeatas transcorram sem violência. Urgente o Ministério da Justiça criar normas para passeatas. 

ivar4hartmann@gmail.com

Agora feda



Pergunta e resposta fela da puta

-COM O QUE SE PARECE A METADE
DE UMA MAÇÃ?

-COM A OUTRA METADE.


Bom menino



Gilsadas

Ou se combate a corrupção com seriedade, ou se elabora uma tabela de preços pra que todos possamos corromper igualitariamente.

Gilson Variedades

Gelo é foda



Pra viagem


Três assaltantes entraram na padaria!
O primeiro deu um tiro pro teto e gritou:
- Todo mundo pro chão! Mão na cabeça!! Se ninguém bancar o engraçadinho ninguém se machuca!!
O segundo se dirigiu ao caixa, enfiou o 38 na cabeça do português e gritou:
- Passa a grana e o celular!! Não vacila senão eu te apago!!!
O terceiro correu pro balcão e gritou pro chapeiro:
- Rápido, um sanduba de mortadela, grande… 
E enquanto dava uma geral no ambiente falou baixinho, mas com firmeza:
- Pra viagem!!!
        

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Timbaúba e São Fernando na rota do rock

Kenny Wayne Shepherd e Zakk Wylde tocam no Seridó no fim de semana
Timbaúba dos Batistas e São Fernando recebem neste fim de semana o festival RYFFS Best of Blues, que traz neste ano um blueseiro renomado e um dos guitarristas mais populares do rock: Kenny Wayne Shepherd e Zakk Wylde.
Na Capital Mundial do Bordado o show é no sábado, dia 2, no Anfiteatro Elino Julião.
Em São Fernando, o som rola no domingo, dia 3, no Ginásio Municipal, ambos com entrada gratuita. 
Integrante da nova geração do blues, Wayne, 42 anos, traz o show de seu novo álbum, "The Traveler", lançado em maio deste ano. 
Ele disse ao Bar de Ferreirinha que a sua vinda ao festival acontece entre as datas da turnê que ele faz com um dos maiores nomes da história do estilo, Buddy Guy.
"A influência dos blues está em tantos estilos de música. É um gênero que existe há mais de 100 anos, e eu acho que vai seguir pelos próximos 100".
Já Zakk Wylde é um velho conhecido do público brasileiro, tanto como guitarrista que acompanhou Ozzy Osbourne, quanto com sua banda já veterana, a Black Label Society.
No show do fim de semana, Zakk estará acompanhado da Black Label Society. 
Completam o line-up o artista caicoense Kanelinha e o multiinstrumentista Manezim da Bunita, de São José do Seridó.

Português não é pra amador

A diferença de doida e doída é um acento.
Assento não tem acento.
Assento é embaixo, acento é em cima.
Separado escreve-se tudo junto e tudo junto escreve-se separado.
Embaixo é junto e em cima separado.
Na sexta comprei uma cesta logo após a sesta.
É a primeira vez que tu não vês.
Vão tachar de ladrão se taxar muito alto a taxa da tacha.
Asso um cervo na panela de aço que será servido pelo servo.
Vão cassar o direito de caçar de dois pais no meu país.
Por tanto nevoeiro, portanto, a cerração impediu a serração.
Para começar o concerto tiveram que fazer um conserto.
Ao empossar, permitiu-se à esposa empoçar o palanque de lágrimas.
Uma mulher vivida é sempre mais vívida, profetiza a profetisa.
Calça, você bota. Bota, você calça.
Oxítona é proparoxítona.

domingo, 27 de outubro de 2019

Na feira de Jucurutu


Ciduca Barros

Esta eu compartilhei do livro “VI, VIVI E OUVI – Causos da Cidade e do Sertão”, de José Natal Tinôco, espirituoso potiguar e autor da famosa tirada “Envelhecer é uma graça divina, ser velho é uma merda”.
No passado, havia um velhinho na feira livre da cidade de Jucurutu (município que, após a construção da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, deixou de fazer parte do Seridó Potiguar e passou a compor a região Baixo Açu) que negociava com chocalhos, arreios, lamparinas, rédeas, bainhas de peixeiras, etc.
Certo dia, chegou um cara querendo comprar chocalhos e, após examiná-los detalhadamente, com um deles na mão, perguntou o preço:
– É 30 cruzeiros, seu moço!
Naquele momento, apareceu outro freguês e pediu a atenção do velhinho. Então, ele ficou de costas para o primeiro, que continuou examinando os chocalhos. 
Mesmo assim, o comerciante observou que o sujeito colocou um chocalho pequeno dentro de um maior, mas, manhoso que era, fingiu que nada tinha visto.
Então, o comprador do chocalho, perguntou mais uma vez:
– Meu velho! Qual é mesmo o preço do chocalho?
O velhinho, transbordando toda a sua esperteza, respondeu:
– Sorterim é 30!  Amojadim, como esse que está na sua mão, é 40!
Escritor e colaborador do Bar de Ferreirinha