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segunda-feira, 31 de julho de 2017

Hoje, 31 de julho, é o Dia do Orgasmo

Orgasmo feminino
O orgasmo é o “ponto alto” do prazer sexual, seja durante o sexo ou a masturbação.
No entanto, não são todos (infelizmente) que conseguem atingir este ápice durante a relação sexual e é justamente este o tema que se debate durante o Dia do Orgasmo.
De acordo com um estudo organizado pelo Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas da Universidade de Timbaúba dos Batistas - UTB, aproximadamente um terço das mulheres brasileiras nunca tiveram um orgasmo.
O Dia do Orgasmo começou a ser celebrado em 1999, por iniciativa de algumas sex shops britânicas, com o objetivo de aumentar as suas vendas e incitar o debate sobre as dificuldades que muitas pessoas sentem em atingir o ápice do prazer sexual.
Assim como feito no Brasil, um estudo inglês mostrou que cerca de 80% das mulheres não conseguiam atingir o orgasmo durante o sexo.
Por isso, nesta data, alguns grupos sociais organizam debates e conversas abertas ao público para oferecer informações importantes sobre o orgasmo.
Muitos são os fatores que podem influenciar o orgasmo, desde a alimentação até o psicológico, principalmente entre as mulheres.
Conhecer o próprio corpo (as áreas mais heterogêneas) e estar relaxado durante o ato sexual são algumas dicas básicas que aumentarão as chances de chegar ao orgasmo.

Nevasca caída na Serra de São Bernardo derrete e a água escorre para a Barragem de Oiticicas

Barragem de Oiticicas recebe água proveniente da neve que derreteu
na Serra de São Bernardo, fenômeno raro registrado na semana passada
A neve que caiu no platô e nas encostas da Serra de São Bernardo, em Caicó, além de ter mudado a paisagem árida do Seridó, está provocando um efeito colateral muito bem-vindo.
Ela derreteu e a água resultante do processo de derretimento está indo diretamente pra bacia da Barragem de Oiticicas.
A obra está em construção no município de Jucurutu e acumulou boa quantidade d'água neste fim de semana, com o fim da geada na Serra de São Bernardo.
O fenômeno da nevasca, ocorrido na semana da Festa de Sant'Ana (leia AQUI), foi causado pelo desequilíbrio climático que está havendo no planeta, decorrente do processo de aquecimento global.
Durante a semana, as pessoas que foram ver in loco o fenômeno, brincaram de esqui e fizeram bonecos de neve enfeitados com os garranchos da vegetação nativa.
"Foi curioso brincar de neve em pleno sertão do semi-árido nordestino", disse o servidor público Kaká Kurioso, que nunca havia visto o fenômeno antes.
Aquecimento - Ao mesmo tempo em que nevou em Caicó e foram registradas temperaturas glaciais em várias cidades do Seridó, lugares tradicionalmente frios experimentaram temperaturas mais altas nos últimos dias.
É o caso da região do Ártico, que quebrou recordes de calor recentemente, quando uma camada de ar, excepcionalmente quente, provocou o derretimento maciço de gelo e neve. 
Os dados são do relatório Artic Report Card, subscrito por 60 cientistas de todo o mundo, inclusive da Universidade de Timbaúba dos Batistas - UTB.
O relatório foi emitido pela Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, e, segundo os especialistas, o atraso recorde na cobertura de gelo no Ártico está associado às temperaturas quentes no ar e na superfície do oceano.

Das homenagens a quem merece



A semana retrasada, que chegou a 21 de julho, trouxe a notícia pesarosa da partida de Paulo Frassinete Bezerra, médico, escritor, acadêmico, um dos mais ilustres das terras potiguares. Além de sobrinho, pelos laços que nutro no Acari de nossas raízes, sou um de seus seguidores. Aliás, com a ciência e permissão dele que, em vida, prefaciou meu modesto livro, lançado em março último, assim como, me oferecia informações, livros e outras considerações sobre temas e personalidades do Seridó.
Sendo assim, e contando com o apoio de amigos comuns, encaminhei para o Jornalista Woden Madruga, na Tribuna do Norte, o texto seguinte que foi publicado no dia 25 de julho de 2017 e registra, em síntese, os momentos vividos após o anúncio do falecimento, inclusive, algumas das justas homenagens recebidas por Paulo Balá. Como todos sabem, Woden Madruga abriu a coluna do domingo na Tribuna do Norte para as cartas dos sertões do Seridó, gênero literário que consagrou Paulo Balá como um dos maiores do Brasil.
“Senhor Jornalista,
Não sei se é atrevimento, mas amigos comuns me disseram que podia lhe enviar um breve relato dos derradeiros momentos, no meio de nós, do corpo de Paulo Balá, meu tio-avô da raça Maranganha, e seu amigo.
Como você bem sabe, Paulo Frassinete Bezerra, nascido no Acari de nossas raízes no ano de 1933, dia 16 de julho, partiu para o horizonte que a fé nos faz enxergar na manhã do dia 21 de julho de 2017, última sexta-feira. No mesmo dia, ainda em Natal, pranteado por muitos amigos e parentes, ouviu, de algum lugar, o Padre João Medeiros, intelectual com laços no Seridó de Jucurutu, fazer eloquente discurso diante de seu corpo insepulto. Palavras que confortaram a família e evidenciaram o protagonismo histórico de Paulo Balá.
Na madrugada seguinte, já dia 22, partimos para o Seridó. A dor da família aumentava a cada quilometro. No corredor das terras de Silvino Adonias Bezerra (04/07/1891 – 21/04/1959), pai de Paulo, de quem herdou o já quase sobrenome “Balá”, não entramos a direita, como era esperado, na direção da casa sobre as pedras construída para guardar gente e memória na Fazenda Pinturas. O carro passou direto em busca do velho Acari.
Lá chegando tinha música bem bonita, mas saudosa, em frente à Igreja Matriz e do Grupo Tomaz de Araújo, executada pela Filarmônica Felinto Lúcio Dantas. A banda faz parte da vida da gente, desde a felicidade de festas e de celebrações até a serenidade da alma diante do crepúsculo da vida. E, aqui para nós, em Acari, de modo especial, a banda toca para os ouvidos, mas invade a alma.
Saudado pela música e pelas lágrimas dos presentes, ele chegou ao Acari de todos os seus passos e antepassados. Ficou no Grupo Escolar até a hora da missa. Muitos foram dizer a ele, e aos que ficaram, da estima imensa que sentiam e da orfandade inaugurada em relação a inúmeros assuntos que eram de seu domínio, além da presença amena, prosa de qualidade, acervo singular de coisas, temas, pessoas e histórias que faziam o elo entre o universo rural antes vivido e a cultura urbanizada que se vive.
A hora correndo e logo o sino – com dobras, repiques e sinal como recomenda a Santa Madre Igreja – avisou que a missa ia começar. Quando o corpo conduzido pelos filhos, netos e sobrinhos deixa o Grupo e se apresenta ao patamar, além da filarmônica, o aguardavam muitos vaqueiros, novos e velhos, alguns dos quais, estimulados por ele, cultivam a tradição sertaneja do encouramento. Não foi fácil segurar o galope do choro quando se juntaram, na mesma cena, diante da Igreja, o sino, a banda, o cavalo, o povo 
e a reza.
Paulo Balá e o editor Abimael Silva, no lançamento
do livro Do Seridó que a gente ama
A Missa bem dita e bem cantada emoldurada pela tristeza, mas encantada pela serenidade do templo que abriga a fé católica do Acari, foi toda para ele, de corpo presente, com todos os bancos cheios de gente, inclusive, amigos de longe que, pela solidariedade, se juntaram aos de perto para dizer a Zélia, Cassiano, Flávia, Micaela e Julião, genros, noras, netas e netos, que a dor da saudade era dividida por muitos.
No campo santo, depois das homenagens devidas, ele foi abraçado pela terra, na mesma cova onde seus pais – Silvino e Maria de Jesus – repousaram seus corpos mortais. Manifestou em vida que assim seria e ninguém se afastou do seu desejo. A terra de seus antepassados e afetos, o abraçou com respeito, sabendo que ali não era o fim… Além da fé que motiva a esperança, Paulo Balá, se juntando aos de seu bem-querer que já partiram, viverá a imortalidade na memória de muitos, nas letras que deixou bem escritas e na resistente história sertaneja que, ladeira acima ou abaixo, vai um dia contar a vida dele como um dos maiores, de todos os tempos, do Seridó que a gente ama.
Com atenção e a estima da família, receba meus cumprimentos.
Fernando Bezerra

Fernando Antonio Bezerra é potiguar do Seridó e escreve às segundas-feiras.

Tá tudo limpo



Bibica defende investimentos em bibliotecas

'Iincentivar a leitura é fundamental para melhorar a educação brasileira'
O empresário e líder político Bibica Di Barreira, presidente do Partido do Bar de Ferreirinha (PBF), defendeu ontem a importância do investimento em bibliotecas como forma de democratizar o acesso ao livro e, consequentemente, incentivar a leitura no País. 
A defesa foi feita durante uma mesa de debates sobre a lei de Universalização das Bibliotecas.
Evento também contou com a presença da professora Maga Nídia Piraca, Reitora da Universidade de Timbaúba dos Batistas (UTB).
“Apoiar a incentivar a leitura é fundamental para melhorar a educação brasileira e, nesse ponto, as bibliotecas têm um papel muito importante, porque permitem o acesso fácil e democrático ao livro. Por isso, investir em ambientes como os da biblioteca em escolas é investir em educação e melhorar a aprendizagem dos nossos alunos”, afirmou Bibica.

Tá difícil

Queria uma emenda parlamentar para poder tirar meu nome do Serasa
gran

Temer, o adorado

Temer é reprovado por 94% dos
brasileiros. 
Os outros 6% são da base
alugada ou viraram
ministros.


Agora feda

cavala de fio dental

Vai babaca



Licor

Ricardo Kelmer

O teu corpo é um bombom em minha boca
Um som que se quebra em minha língua
Um licor que escorre sensual

Não há nada igual
Minha língua do teu corpo inquilina
Teu licor que minha boca indisciplina

Nada igual
Tua dor, teu louco riso
Teu pouco juízo

Final. 

Assim caminha a governabilidade



domingo, 30 de julho de 2017

Tia Hilda

Hilda Araújo: 1923 - 2017
Gleiber Dantas

Deixo que a saudade fale. Ontem, à boca da noite, o médico Oberdan Damásio me comunica que ela havia falecido. É ao entardecer que o mistério da vida se adensa; baixa sobre o mundo uma penumbra que desafia o medo dos viventes e incita-nos a confiar na rota das estrelas. É hora de partir, não de dormir. 
A julgar pelo horário da notícia, ela desapareceu pelas estradas do mundo rumo ao céu, como mergulha no infinito o toque das Ave-Marias, rezadas pelos sinos da Catedral. 
Em mim, uma sangria de recordações. 
Outra vez menino, estou em sua casa, numa manhã de domingo, escutando seu primeiro carão. 
Era a educadora que falava. (Por certo, eu aprendi.) 
Depois, foi a tia que me ensinou o que era verso, rima, métrica, cadência, que ela aprendeu do seu adorado professor Walfredo, por quem se culpava de não lhe ter sido mais agradecida e usufruído mais daquela presença que ela considerava completa; arrependia-se de não ter votado nele em todas as campanhas, a não ser na última, a despeito da vontade de seu pai Odilon.
Quando lá eu estava, depois de rezar com padre Antenor, descia e estava com ela e tia Iracema, para escutá-las. 
Iracema já não pintava, lamentavelmente; não fossem outros trabalhos de arte – em tudo era exímia! – teriam sido tristes os seus dias. Ambas, professoras. 
Hilda se arriscava na pintura, mas desenhava bem mesmo com as palavras. 
Fez sua poesia como quem fazia, no Seridó, as Cercas de Pedra, como batizou seu unigênito filho. 
Mais com a televisão que com o rádio, acompanhava o mundo todo. 
Opinião e inspiração surgiam a um só tempo e juntas morriam: deixava para escrever depois e não escrevia. 
Decerto, sentia que quando quisesse, as letras fluiriam. 
Penso que quis menos do que deveria! Privou-nos de muitas traduções preciosas da metafísica humana. 
Também conheci Iraci, mas não era solteira esta irmã do nosso pároco Antenor, tio Nonô de meio mundo de gente, padrinho meu, de Fernandinho e de tantos gerados por sua paternidade de espírito.
As derradeiras palavras da escritora Hilda Araújo ficaram no caderno de uma enfermidade. 
Esta prosa ninguém a conheceu profundamente. 
Este segredo levou consigo, sem revelar completamente a inquietação de sua inteligência e a veracidade de sua alma, que, inegavelmente, transparecia em seu rosto. 
Com tanta lucidez, sobravam-lhe perguntas. 
De fato, a filosofia pensa e a poesia escreve. 
O rigor de tantas vezes da contadora escondia uma ternura de sempre. 
Nem sempre lhe era fácil conjugá-los e essa foi a meta mais difícil para a paz que sempre buscou.


@gleiberdantas – Florânia, 24 de julho de 2017

Gleiber Dantas é padre, potiguar do Seridó e, às vezes, escreve aqui no Bar.

O censor sexual


Ciduca Barros

Adalberto Craibeira era um exemplo para aquela sociedade interiorana. 
Um homem casado com a mesma mulher, há mais de 50 anos, cheio de filhos e netos, não bebia, nunca fumou e era ligado aos assuntos da sua igreja. 
Como cidadão religioso, ajudava o sacerdote na celebração da missa, era membro vicentino (da Irmandade de São Vicente de Paulo) e, nas procissões católicas, participava do grupo que vinha vestido com a opa(*).  
Com todas essas boas qualidades, o senhor Craibeira se respaldava nelas para criticar os demais homens daquela localidade. 
Falava mal de quem bebia. 
Falava mal de quem fumava. 
E, principalmente, falava mal de alguns homens que cometiam adultério. 
É preciso dizer que as mordazes críticas do seu Adalberto Craibeira incomodavam os demais, principalmente aqueles dados a prevaricações. 
E aquela pendenga continuou até uma bela madrugada em que o censor e guardião dos bons costumes foi flagrado saindo, furtivamente, do cabaré da cidade, com cara de travesseiro, camuflado por uma capa, de chapéu atolado na cabeça e usando óculos escuros. 
– Epa! Craibeira! O que diabos você está fazendo aqui? – perguntou quem o flagrou. 
O pseudovirtuoso Craibeira olhou para os lados, tirou uma caderneta e uma caneta do bolso e desfechou a título de explicação esfarrapada: 
– Estou aqui anotando o nome dos homens casados, descarados, desta terra, que vivem aqui no cabaré.

(*) Opa é uma capa sem mangas, com abertura para os braços, usada por membros de irmandades religiosas.  

Sou um menino

NELSON RODRIGUES
Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou, e sempre fui um anjo pornográfico.


A internet é implacável



Dilmadas

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"O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem."


Ecos da impunidade



Dentadas


"O que mais chateia o torcedor do contra é
perceber que a luz no fim do túnel é realmente a luz no fim do túnel."
                           CACO DENTÃO 

Dúvidas na sala de estar



Clássicos em Ipueira


A Orquestra Sinfônica de Ipueira vai realizar ensaios abertos no Macedão, no centro da cidade.
O propósito é o de formar plateias cativas a partir dos alunos das escolas municipais e estaduais das redes pública e privada.
Os concertos serão realizados toda primeira sexta-feira do mês.

Ricos aflitos



sábado, 29 de julho de 2017

Teoria detonada


Novas imagens desmentem teorias que dizem que o homem nunca pisou na Lua
Uma nova imagem do solo lunar mostra o local do pouso das missões da agência espacial Nasa até o local.
É possível ver as pegadas dos astronautas e o rastro deixado pelo veículo lunar. No vácuo do espaço, o equipamento deixado lá está intacto até hoje.
Com a vitória na corrida espacial, a Nasa abandonou a missão Apollo, e desde 1972 nunca mais voltou à Lua.
A agência espacial americana cortou o seu programa de ônibus espaciais, mas afirma que agora quer voltar ao solo lunar. Muitos duvidam, no entanto, que o governo americano tenha dinheiro e vontade para concretizar o projeto.
Por ora, as imagens servem pelo menos para dispersar teorias que dizem que o homem nunca chegou à Lua e que as imagens famosas de 1969 foram filmadas em um estúdio em Hollywood.


No Brasil é assim

CUIDADO COM A MIUDEZA


Máximas do Síndico

  
Sebastião Rodrigues Maia, o Tim Maia, carioca da Tijuca nascido em 1942 e falecido em 1998. Sucessos de Tim converteram-se em clássicos: SossegoGostava Tanto de VocêMe Dê MotivosNão Quero DinheiroVocêPrimavera etc.

E Tim, o síndico do Brasil (no dizer de jorge Ben Jor), rebelde e controvertido, era dado a sacadas cortantes, como as a seguir:

."Fiquei três anos tentando fazer Jovem Guarda. Fui sabotado pelo Roberto Carlos e pela turma dele. Eles tinham medo da soul music."

."No meu disco de bossa nova, gravei Garota de Ipanema em inglês sim. Em português, até o Dom Helder Câmara já gravou. Só falta mesmo o delegado Romeu Tuma fazer uma versão também.

."O segredo do meu sucesso é o equilíbrio: metade das minhas músicas são esquenta-sovaco e a outra metade é mela-cueca.

."Eu não fumo,não bebo e não cheiro.Meu único defeito é que eu minto um pouco." 

Adoção



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O cara adotou dois cachorros vira-latas e dois gatos de rua.
Nenhum dos quatro se envolveu com drogas ou com a classe
política.E todos cuidaram dele na velhice.

Dentadas

"A mesa do bar ainda é o melhor lugar para se olhar a vida.Sobretudo,a partir daquele momento em que não enxergamos mais porra nenhuma."
                              CACO DENTÃO
           

Começou a campanha