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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Diarreias Mentais - CLVIII


Paraíbas, com muito orgulho

Na esteira de um incidente recente, quando muito se falou de nordestino como sendo um “paraíba”, com um estrito cunho pejorativo, afirmo que em mim, particularmente, nunca residiu nenhum resquício de complexo de “vira-lata” por ser chamado de “cearense”, “baiano”, “cabeça chata” ou “paraíba”.
Eu sou um paraíba, com muito orgulho, mas, acima de tudo, sou um nordestino brasileiro, nascido e criado nos sertões do Seridó, quites com o Serviço Militar e em paz com Deus e com os homens.
No entanto, com o único intuito de dar minha contribuição à celeuma e ilustrar o fato atual, conto a historieta abaixo como mais uma “diarreia mental” deste país, que está se tornando muito chato, e onde tudo se avoluma e forma um tumulto de âmbito nacional.
Há muitos anos, uma grande fazenda de café de uma rica região agrícola de São Paulo recebeu uma grande leva de nordestinos. Depois de devidamente instalados, um deles procurou um estabelecimento comercial local para adquirir um penico. 
De uma maneira discreta pediu ao proprietário da loja:
– Uma gostaria de adquirir um urinol!
O dono da loja, percebendo o seu sotaque nordestino e querendo posar de engraçado, disse:
– Aqui em São Paulo, nós chamamos urinol de “paraíba”!
Nosso conterrâneo, sem perder o prumo, respondeu:
– Pois o senhor me venda um “paraíba” que eu quero encher de “paulistas”!

Ciduca Barros é escritor e colaborador do Bar de Ferreirinha

Perguntinha fela da puta

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Alface



Testamento



Sinceridade

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Seios

Hildo Rangel



Teus seios pequeninos que em surdina,
pelas noites de amor, põem-se a cantar,
são dois pássaros brancos que o luar
pousou de leve nessa carne fina.

E sempre que o desejo te alucina,
e brilha com fulgor no teu olhar,
parece que seus seios vão voar
dessa carne cheirosa e purpurina.

Eu, pare tê-los sempre nesta lida,
quisera, com meus beijos, desvairado,
poder vesti-los, através da vida,

para vê-los febris e excitados,
de bicos rijos, ávidos, rasgando
a seda que os trouxesse encarcerados.

Agora feda



terça-feira, 30 de julho de 2019

Fome no Brasil: subproduto da corrupção

Ivar Hartmann

A ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) tem que retirar o ferrão da mosca azul que picou o Bolsonaro. Pelo bem do Brasil. Toda a semana, para alegria dos petistas-comunistas, ele dá uma declaração que é repassada, aumentada e modificada para pior pela imprensa da esquerda brasileira e estrangeira. Para a tristeza da maioria dos que votaram nele. E não são eleitores dele: os eleitores de centro que podem mudar de opinião, e devem estar mudando. As manchetes sobre a fome no Brasil é um exemplo. Qualquer beócio sabe que a fome de um país ou região não se cria em seis meses. Então, óbvio, a fome de brasileiros não é culpa dele. Mais fácil era, em vez de ele contraditar os dados verdadeiros dos órgãos governamentais, criando mais áreas de atritos desnecessários, mostrar que a fome no Norte/Nordeste é da responsabilidade das famílias dos políticos corruptos e incompetentes, da esquerda e de direita, que governam aquelas regiões há séculos.
Segundo os institutos, a miséria no Brasil subiu de 3,2 % em 2014 para 4,8% da população em 2017. Quem governava? Os petistas-comunistas e vigaristas de outros partidos. Bahia, Sergipe, Piauí foram os estados da região com o maior crescimento da pobreza extrema. No Maranhão chegou a 12% em 2017, o pior do país. No ranking da fome seguem Piauí, Amazonas, Pará, Bahia, Tocantins, Paraíba, Ceará, Alagoas e Roraima. O Acre foi o estado com maior aumento da pobreza extrema entre 2014 e 2017: 5,6%. No Nordeste e no Norte os votos são comprados entre a população ignorante e pobre. Mantidas na ignorância e na pobreza, sem esperanças de um futuro melhor, por causa das verbas desviadas pelos seus políticos. Os auxílios que senadores e deputados federais do Norte e Nordeste ganham para votar pelo governo são destinados a benefícios para sua população. Alguém acredita? O Mito, sem medo de perder voto de parlamentar corrupto, deveria investigar. Mas precisa coragem não é?
ivar4hartmann@gmail.com

Crise



Gatinha

Norival Vieira

Toda ela encantadora produzida,
de seda coberta aos pés todo encoberta,
nas sem calcinha muito sedutora
com a camisola entreaberta.
Dos olhos saem chispas de desejo,
os lábios úmidos odor a exalar
de fêmea sedutora e carinhosa,
mas com a alma de mulher a excitar.
Coloca-se de quatro, qual gatinha
meiga, carinhosa, toda de desejo,
ela me chama e diz que é toda minha.
E no seu lugarzinho tão querido
ela pede que estocada seja dada
e se desmancha num doce gemido.

Fralda



Piração



Agora feda



A 7 maravilhas



segunda-feira, 29 de julho de 2019

Agora feda



Dentadas

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Se fosse pra ficarmos em um só
lugar teríamos raízes ao invés
de pés.
CACO DENTÃO


O ceguinho deu bobeira



Toque

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Para sua dieta

Aparelhos que emagrecem


Carta pluma

Paulo Leminski

   A uma carta pluma
só se responde
   com alguma resposta nenhuma
algo assim como se a onda
   não acabasse em espuma
assim algo como se amar
   fosse mais do que a bruma

   uma coisa assim complexa
como se um dia de chuva
   fosse uma sombrinha aberta
como se, ai, como se,
   de quantos se
se faz essa história
   que se chama eu e você.

domingo, 28 de julho de 2019

A Festa de Sant'Ana terminou


Ciduca Barros

Terminou a Festa de Sant'Ana de Caicó (RN), versão 2019.
Como sempre, os caicoenses viveram intensamente a sua festa. Assim como nas anteriores, repetiram calorosamente tudo o que já fizeram em festas passadas: dançaram, abraçaram veementemente seus conterrâneos, cantaram, namoraram muito, fizeram suas orações para Sant’Ana e comeram e beberam tudo o que tinham direito. 
Aliás, retifico, não “repetiram tudo o que já fizeram nas anteriores”. Por quê?  Porque aqueles da minha geração não “rodaram” nos carroceis nem na roda gigante. Por quê? Porque nossas labirintites não nos permitem mais!
Quem não nasceu em Caicó jamais irá entender a magia que exerce sobre nós uma Festa de Sant'Ana. Para nós, caicoenses, parece que uma força, que não podemos controlar, tem o poder sobrenatural e divino de invadir o nosso corpo e a nossa mente e nos renovar para a vida que segue seu rumo à procura do nosso destino.
Encontros e reencontros na Festa de Sant'Ana. Que venha 2020!
Depois de também participarmos de mais uma monumental e animada Festa do Ex-Aluno do GDS/CDS, um dos vários eventos paralelos da Festa de Sant'Ana de Caicó, chegamos à conclusão de que também nunca conseguiremos esquecer aquelas carteiras escolares. Enquanto pensarmos naquele colégio, permaneceremos crianças, continuaremos moleques. Vencemos na vida, construímos uma carreira profissional, constituímos uma família, envelhecemos.
Tomados de encantamento, quando anualmente percorremos festivamente aqueles longos corredores, encontrando ali velhos e estimados colegas, parece que entramos num halo luminoso e mágico que nos transporta àqueles velhos tempos de incertezas, estudos e muita insegurança, mas que foi, essencialmente necessário à nossa formação.
Findo os festejos de Sant'Ana, voltamos dali com a alma mais leve, mas, numa contrapartida cruel, como consequência natural dos nossos excessos (consumo de muito álcool e muita comida engordiet), também voltamos com nosso corpo mais pesado, além de algumas taxas naturalmente alteradas.
E agora? A mente vai continuar flutuando até o próximo ano e quanto ao corpo vamos equilibrá-lo para enfrenar os excessos da próxima festa.
Baixa em mim, por ocasião das Festas de Sant'Ana, o mesmo sentimento estranho que sempre tive por ocasião do Dia das Mães. No dia dedicado às mães, eu sempre pensei naqueles que, infelizmente, as suas genitoras já partiram. Na época das Festas de Sant'Ana, eu sempre penso nos caicoenses ausentes. Por quê? Porque também tive um período de ausência de Caicó, premido pela distância geográfica, conheço e senti a “roedeira” (onde você leu “roedeira”, leia-se também “sofrência”) de um caicoense ausente e distante da Festa de Sant'Ana. Como sempre dizemos, “nós saímos de Caicó, mas aquela terra jamais sairá de nós”.

Escritor e colaborador do Bar de Ferreirinha

Pergunta

É apenas uma pergunta 1


Assunto resolvido



Gente chata

Gente chata 1


Gilsadas

Duas coisas que eu tenho
de sobra:
Vontade de emagrecer e
fome o dia inteiro.
Gilson Variedades



Exterior

Waly Salomão

Por que a poesia tem que se confinar?
às paredes de dentro da vulva do poema?
Por que proibir à poesia
estourar os limites do grelo
da greta
da gruta
e se espraiar além da grade
do sol nascido quadrado?

Por que a poesia tem que se sustentar
de pé, cartesiana milícia enfileirada,
obediente filha da pauta?
Por que a poesia não pode ficar de quatro
e se agachar e se esgueirar
para gozar
– carpe diem! –
fora da zona da página?

Por que a poesia de rabo preso
sem poder se operar
e, operada,
polimórfica e perversa,
não pode travestir-se
com os clitóris e balangandãs da lira?

Agora feda