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sexta-feira, 31 de julho de 2020

Belezinhas

que seios lindos

                                               

Tem Baile dos Coroas?



Tem sim senhor e Festa da Juventude também, tudo hoje às 21h00! 

Prepare a bebida e os petiscos que é hoje a Super Live Documentário mais esperada da Festa de Sant'Ana 2020 em Caicó.
Kanelinha Banda Show Baile, CPI do Forró e Dodora Cardoso se reúnem nesta sexta-feira, dia 31 de julho, para realizar o Baile dos Coroas e a Festa da Juventude, dois dos maiores eventos da Festa de Sant'Ana.
Tudo será transmitido pelo YouTube, no endereço https://youtu.be/oNU6xO4Myho bem como pelo @instagram.com/canalnmp
@instagram.com/caicoemfocofacebook.com/canalnmpfacebook.com/caicoemfoco.
Super Live Documentário começa às 21h00.
I M P E R D Í V E L !

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Era só isso



Foto

foto-so-de-calcinha


Sonho

um sonho


Fatalismo

Manuela Amaral



Amo o que em ti há de trágico. De mau.
De sublime. Amo o crime escondido no teu andar.
A tua forma de olhar. O teu riso fingido
e cristalino.

Amo o veneno dos teus beijos. O teu hálito pagão.
A tua mão insegura
na mentira dos teus gestos.
Amo o teu corpo de maçã madura.

Amo o silêncio perpendicular do teu contacto
A fúria incontrolável da maré
nas ondas vaginais do teu orgasmo.

E esta tua ausência
Este não-ser quem é.



Doida

eu na vida


Sofredor

vida-angustiante-de-solidão


quarta-feira, 29 de julho de 2020

Mudou pra pior

sexo seguro em 2020


Gilsadas

Não confio em produto local.
Quando viajo levo minha cachaça
e minha puta.
GILSON VARIEDADES





Pena



Minha doce puta

Douglas Mondo



No olhar mais meigo,
nos lábios mais pecadores
pousei minhas venturas
e todas minhas dores.
Aqueles seios puros quisera,
mas já foram bebidos
por todas as bocas da terra.
Pouco me importa.
Sou feliz quando abre a porta
e etérea se escancara
em pernas de formosura e vida torta.
Mesmo o cheiro barato em teu corpo
de perfume de esquina de mil homens,
não tiram o cristalino sorriso da tua infância.
E me lambuzo das tuas fantasia,
deposito meus versos em teu corpo
e te faço musa das minhas poesias.
Minha doce menina puta!

Merda



terça-feira, 28 de julho de 2020

Falando do vírus chinês ou corona

Ivar Hartmann

Máscara e sabão são os maiores inimigos do vírus chinês ou coronavirus. Toda a imprensa: televisão, jornais, revistas, blogs, etc. todo mundo, o dia todo, prescreve antídotos para o maldito. Mas máscara e sabão, enquanto não houver vacina, são fundamentais para nossa segurança. Até o Trump e seu acólito, o Bolsonaro, finalmente resolveram aderir ao artefato essencial para nossa saúde. Gostemos ou não e que agora podem ser compradas em qualquer loja de esquina. Em cores, tecidos e modelos, ao gosto de cada um. O corona realmente é maldito, mas até os malditos merecem que se busque algum ponto favorável. Como é o caso da China, invasora do Tibet, o minúsculo país do Dalai Lama e tentando atualmente escravizar Hong Kong. De olho, mas sem se arriscar em Taiwan, um dos tigres asiáticos, protegido pelos Estados Unidos. Como dizia, há que ver os dois lados do vírus chinês. Do que afinal ele gosta? Sem dúvida de quem não usa máscara e é relaxado consigo mesmo. Que mais? Adora festas livres e aglomerações, para onde acorrem pessoas com problemas de afirmação ou baixa estima. Deleite do vírus, que manda eles para os hospitais. Quem é burro morre a pau diz o ditado. Os bobos, sempre, sofrem mais que os temerosos.
Há lugares no entanto onde o vírus trabalha como espião: secreto, quieto, escondido. E as pessoas para eles vão como se fossem para uma igreja, protegidas que se julgam por máscara, termômetro e gel. Uma vai por necessidade de comprar artigos para o lar. As outras vão pelo passeio ou para fazer companhia. É como um soldado armado para a guerra que convida a família para ir junto assistir. A família vai? O mesmo ocorre com os supermercados. Uma tem que ir. Enfrenta o risco pela necessidade. Chama-se risco necessário. Mas levar os familiares juntos, para passear entre as prateleiras de produtos? Em tempos normais, até podemos dizer: é o programa de um, na falta do que fazer. Mas em tempo de pandemia, levar a família para passear em um lugar altamente perigoso? Com o contágio fácil, risco desnecessário.

ivar4hartmann@gmail.com

Voltando ao trabalho

pedindo ajuda pra pessoa certa


Palavrão

curtoegrosso


Viagra



Burro

PARECEQUEOJOGOVIROU


Agora feda



Núpcias

ANDERSON BRAGA HORTA 

Sobre o leito nupcial da noite arqueja a Lua,
virgem noiva a gemer, tentadora divina.
Espera o noivo, o Sono, esplendorosa e nua,
com um sorriso de amor na face alabastrina.
Ao seu riso de luz a treva se ilumina.
No côncavo do céu treme a lunar falua.
O cortejo silente e espectral da neblina,
doce véu passional, corre, assombrando a rua.
Fremem por todo o espaço arrepios sensuais,
ante o surdo rumor dos frígidos amplexos.
E do fundo palor das faces esponsais
os anjos, pelo azul, vêem, escandalizados,
fitando na amplidão grandes olhos perplexos,
feitos astros rolando os suores congelados.

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Dentadas

Resultado de imagem para FOTOS DE CACO DENTÃO NO BAR DE FERREIRINHA
Cachaça e decisão errada são duas 
coisas que eu nunca canso de tomar.
CACO DENTÃO


Agora feda



Gilsadas

Uma vida não questionada

não merece ser vivida.

GILSON VARIEDADES

Debate



Pecadora

Salomão Jorge

Ó pecadora de olhos langorosos,
quero pecar contigo alguns momentos,
beijar teus rubros lábios saborosos
como a polpa dos frutos sumarentos!

Sentir nos meus braços luxuriosos,
alvos braços que são os meus tormentos;
beijar teus olhos úmidos de gozos,
úmidos de volúpias, sonolentos...

A mim pouco me importa o teu futuro;
o teu corpo é que quero, puro ou impuro,
na súbita explosão dos meus desejos...

Nossas horas de amor serão bem poucas;
depois vai à procura de outras bocas
que irei também em busca de outros beijos!

Delicadeza



domingo, 26 de julho de 2020

In memoriam



No mês de julho 
do estranho e 
histórico ano de 20


Fernando Antonio Bezerra
Ciduca,

Não sei se é dia ou noite por onde você está, então permita-me saudá-lo apenas com um “boa vida”! Sim, pela fé, enxergamos o horizonte que lhe abriga em nova fase. A partida é sempre um ato complexo e, no caso presente, agravada pela dor de sua família que precisou dividir o mesmo pranto, quase no mesmo dia, entre você e Aparecida, sua esposa.
De fato, conversamos poucas vezes durante a vida vivida no seu plano anterior. Além dos laços de amizade com meus pais, falamos sobre as coisas do Seridó que a gente ama e, particularmente, sobre minha experiência como candidato a Deputado Estadual em 2018. Mas, nas oportunidades tidas, alivia-me ter lhe dito que a sua produção literária me fazia muito bem e a muitos outros. Você nos contou histórias de Manoel de Neném, evidenciou a sabedoria de Dona Chiquinha, reconstruiu a memória do Banco do Brasil na região, narrou os casos de clientes e figuras da estima do povo que alegram a vida com simplicidade e, não raro, com apimentada criatividade, dentre outros assuntos. Conseguiu, fazendo uma boa mistura, contar quase tudo, sem perder o equilíbrio da receita.
Aparecida e Ciduca Barros, in memoriam
Com sua partida, Ciduca, sendo você um pesquisador da vida como ela é, pelo menos dois problemas estão no radar. O primeiro, com você seguiram também informações preciosas, roteiros planejados, artigos não escritos... O segundo, realmente, o seu estilo de escrever era muito próprio, de suas vivências, fatos ocorridos em circunstâncias singulares, portanto, difíceis de reprodução, ainda mais em tempos tão estranhos como os de hoje. Em palavras mais objetivas: para nós, seus leitores, você fará muita falta. Deixou um importante legado que, como dizem, quanto mais dividido, mais cresce. Para a família e para as amizades mais próximas, sequer ouso comentar sua ausência e de sua esposa, tamanho é o abismo da saudade!
Espero que você, do bom lugar que ocupa atualmente, atue para que outros seridoenses publiquem o que sabem sobre a vida sertaneja que emoldura nossa passagem por aqui. Conto, pela fé que aprendi a exercitar, que no céu existem várias moradas diante de Deus e, para os justos e bons, poltronas especiais. Você e Aparecida devem ter partido com assentos já reservados.
Receba, enfim, meu pessoal reconhecimento – que é de muitos outros também – à sua rica contribuição ao acervo seridoense dos bons escritos..

Fernando Antonio Bezerra é escritor, advogado e colaborador do Bar de Ferreirinha.