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sábado, 31 de agosto de 2019

TÚNEL DO TEMPO

Há mais de nove anos, precisamente no dia 28 de junho de 2010, o desaparecimento do empresário Bibica Di Barreira envolveu complicadas negociações entre os governos do Brasil e da África do Sul para encontrá-lo. Pré-candidato a governador do Rio Grande do Norte, ele havia viajado à África para acompanhar os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo da vuvuzela, e simplesmente desapareceu. Confira, abaixo, como tudo aconteceu:

Interpol participa das buscas 
Bibica Di Barreira na África

O empresário caicoense Bibica Di Barrreira, pré-candidato a governador do Rio Grande do Norte pelo Partido do Bar de Ferreirinha (PBF), continua desaparecido na África do Sul.
As últimas informações chegadas de lá dão conta de que a polícia sul-africana pediu ajuda à Interpol - Polícia Internacional - para ajudar nas buscas.
Desde a última sexta-feira, quando Bibica assistiu Brasil 0 X 0 Portugal, seu paradeiro é desconhecido.
Os policiais trabalham com a hipótese de rapto por motivos políticos e empresariais, mas até o momento ainda não conseguiram reconstituir os últimos passos de Bibica.
O governo brasileiro pediu ao governo sul-africano todo o apoio que puder dar para a localização de Bibica, que está com voo de volta ao Brasil marcado para hoje.
É que, como pré-candidato a governador pelo PBF, ele precisa estar presente à convenção que vai homologar o seu nome na próxima quarta-feira, em Caicó, durante evento programado para o Ginásio Nonozão, na Ilha de Sant'Ana.
E o voo intercontinental previsto para hoje é a última chance que ele tem de chegar a tempo de participar da convenção.
Há instantes, o aspone Jarbas Tiririca, que acompanha Bibica de Barreira na viagem à África, disse que os policiais devem ir a um acampamento Zulu, nas cercanias de Johannesburgo, para fazer uma inspeção in loco.
Eles consideram a hipótese de Bibica ter ido se encontrar com algum parente distante, dada a origem africana de sua família: os bisavós dele eram africanos e chegaram ao Brasil em meados do século passado.
Também será montado um esquema especial nas cercanias do no estádio Ellis Park, em Joanesburgo, local onde às 15h30 de hoje (horário de Brasília) a seleção brasileira disputa uma vaga nas quartas de final contra o Chile.
É possível que ele vá novamente ao estádio ver o jogo do Brasil.
É um mistério o sumiço de Bibica. 

Sacanagem

DANDO RISADAS : Pense bem antes de responder


Lambida mortal

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Corno bom de matemática

DANDO RISADAS : Junho 2016


Que porra é essa?

ciencia


Desejo

                   GILKA FERNANDES
Muita vezes, a sós, eu me analiso e estudo,os meus gostos crimino e busco, em vão, torcê-los;é incrível a paixão que me absorve por tudo quanto é sedoso, suave ao tato: a coma… os pelos…Amo as noites de luar porque são de veludo,delicio-me quando, acaso, sinto, pelos meus frágeis membros, sobre o meu corpo desnudem carícias sutis, rolarem-me os cabelos.Pela fria estação, que aos mais seres eriça,andam-me pelo corpo espasmos repetidos,às luvas de camurça, aos bois, à pelica…O meu tato se estende a todos os sentidos;sou toda languidez, sonolência, preguiça,se me quedo a fitar tapetes estendidos 
         


Agora feda



quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Saia justa

Mirtes não se aguentou e contou para a Lurdes:
- Viram teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. 
Ficou como uma estátua de espanto, durante um minuto, um minuto e meio. 
Depois pediu detalhes.
- Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretíssimu's.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Não sei, Lu.
- Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
Quando o Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria deixá-lo e contou por quê.
- Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era a mulher que estava comigo no motel. Era você!
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir. Discretíssimu's! Toda a cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então, que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.
- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Lurdes! Você vai desmanchar nosso casamento por isso? Por uma convenção?
- Vou!
Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio:
- Acabo de receber um telefonema. Era o Dico.
- O que ele queria?
- Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do motel Discretíssimu's ontem, com um homem.
- O homem era você!
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O quê? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha própria mulher?
- E então?
- Desculpe, Lurdes, mas...
- Mas o quê???
- Vou ter que te dar uma surra...

Não adianta

HERCÍLIA FERNANDES

Dizer que sinto
saudade
se ainda é cedo
ou muito tarde

para nós

a realidade 
é que não temos
um enredo
capaz de vencer
a comodidade
o medo

de estarmos enfim sós.

Preguiça

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Bactérias



Lascou tudo

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Toque

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Agora feda



quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Diarreias mentais - CLXII


Morreu? Lascou-se!

Severino e Rita eram formalmente casados e sempre foram muito unidos. 
Eles formavam o que o vulgo chama de casal feliz. 
Mas, infelizmente, num triste dia, Severino adoeceu e faleceu.
Seria desnecessário dizer da tristeza de Rita. 
Ela ficou tão consternada que quase morreu também. 
Vestiu um luto profundo e curtiu a sua dolorosa depressão pós morte, por um longo período. 
Para amenizar as saudades de Severino, Rita mandou fazer, por um competente artesão da sua cidade, uma estátua de madeira do seu falecido marido, de corpo inteiro.
E onde seria o lugar da casa próprio para colocar o seu Severino de madeira? 
No seu quarto, é claro!
Como o tempo cura tudo e como Rita, cheia de libido, já vinha sentindo a falta de um homem em sua cama, certo dia, surgiu um bom candidato a um novo e possivelmente duradouro casamento. 
Então, na noite da primeira visita do candidato à casa da carente viúva, ela chamou à sua empregada doméstica e ordenou:
– Maria faça um cafezinho para a minha visita!
– Patroa! Nós estamos sem gás e o posto de venda já fechou!
Rita, pensou e ordenou:
– Então, mulher, faça o cafezinho no fogão à lenha lá do quintal!
– Também estamos sem lenha, patroa!
Rita, pensou novamente, se ajeitou na cadeira e desfechou:
– Então vá lá no meu quarto e pegue aquela estatueta!
A doméstica, sem entender a peremptória ordem, perguntou:
– E o que eu faço com ela?
E a determinação veio como uma bomba:
– Lasque e faça lenha, mulher!

Ciduca Barros é escritor e colaborador do Bar de Ferreirinha

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Gaudêncio, o insaciável

Um fazendeiro tinha um galinheiro com 180 galinhas e estava procurando um bom galo para reproduzir.
Um dia, ele vai a uma agropecuária e diz para o vendedor:
- Procuro um bom galo capaz de cobrir as minhas 180 galinhas.
O vendedor puxa uma gaiola com um galo enorme, musculoso, com a crista em pé, de topete, olhos azuis e uma tatuagem dos Rolling Stones no peito, e diz:
- Leva esse aqui, o Alberto. Ele não falha.
O fazendeiro leva o galo e, no dia seguinte, pela manhã, solta o bicho no galinheiro.
O penoso sai correndo, pega a primeira galinha, e dá duas sem tirar, pega a segunda, dá a primeira, e... cai morto.
O fazendeiro volta na loja e grita:
- Este galo viado comeu duas galinhas e capotou.
O vendedor se desculpou e puxou outro galo: preto, de crista amarela, olhos cinzas e tênis da Nike.
- Esse aqui é o Fernando, veio de Mossoró. Não falha nunca.
O fazendeiro volta com o galo e repete a história: solta o bicho no galinheiro, e o galo sai alucinado, come a primeira galinha em pé, pega a segunda e traça, na terceira ele faz o 69 e quando estava bombeando a quarta, cai morto no meio do galinheiro.
O fazendeiro, emputecido, volta na loja e diz:
- Escuta aqui, ô filho da mãe, aquele galo broxa caiu morto. É melhor você me vender um galo decente ou vou tocar fogo nesta merda.
Então o vendedor puxa um galo desnutrido, sem crista nem penas,com olheiras, corcunda, com tênis Bamba de lona e uma camisa do corintians de Caicó, que dizia: "Orgulho de ser caicoense" e diz ao fazendeiro:
- Olha, este galo é só o que me resta. O nome dele é Gaudêncio e chegou por engano num carregamento que veio de Caicó.
O fazendeiro, puto da vida, leva o galo pensando: 
- O que vou fazer com este galo caicoense, todo franzino?
Chegando na fazenda, solta o Gaudêncio no galinheiro. 
O galo tira a camisa e sai enlouquecido traçando as 180 galinhas de uma vez só... Dá uma respirada e traça todas as galinhas de novo... Sai correndo e pega o pastor alemão...
Aí o fazendeiro pega ele, dá dois sopapos e para acalmá-lo, e acaba trancando o bicho na gaiola.
- Caramba, o bicho tá com a bixiga taboca!
As galinhas ficaram doidonas!
No dia seguinte solta o galo de novo, e o Gaudêncio sai faturando tudo que vê: o cachorro, o porco e duas vacas... 
O fazendeiro corre, pega ele pelo pescoço, dá uma chacoalhada para acalmá-lo e o joga na gaiola de novo.
Terceiro dia e o fazendeiro encontra a gaiola toda arrebentada, as galinhas com as xanas para cima, o porco com o rabo pro sol, bodes passando hipoglós na bunda, uma capivara mancando, um pônei sentado no gelo, até que, de repente, ele vê o Gaudêncio caído no chão e os urubus voando em círculos sobre o pobre galo...
- Nããããooo ....O Gaudêncio morreeeuuu ....o meu Gaaauuudêêênnnciiiooo! O melhor galo do mundo!
No meio do lamento e da choradeira, cuidadosamente o Gaudêncio abre um olho, olha para o fazendeiro, pisca e diz:
- Silêncio, fela da puta! As criôlas tão quase descendo aqui!!!

Todos os brasileiros unidos

Ivar Hartmann

Vou citar quatro entes que unem todos os brasileiros, na sua contrariedade a eles: o Presidente, o STF, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados. Todos, absolutamente todos os brasileiros são contra um, dois, três ou todos os nominados. Está alcançada a unanimidade nacional. Agora, vocês notaram: um é pessoa física e três são pessoas jurídicas. Ou seja, tantas são as maldades orquestradas por membros do STF, do Senado e da Câmara que não dá para escolher apenas um para o maldizer. Por outro lado o Bolsonaro é chefe de um dos Poderes da República. E tem a assessorá-lo, como Ministros, pessoas com as mesmas prerrogativas dos membros dos demais poderes desmoralizados. Deveríamos então ser contra o Poder Executivo, ou seja, o Bolsonaro e seus Ministros, pois Executivo, Legislativo e Judiciário são órgãos colegiados. Mas não. Não conhecemos a maioria de seus ministros (nem lhes damos atenção), nem de que se ocupam. Sabemos dos respeitados Moro, Guedes e Damares, mais em evidência. Odiar, muitos odeiam o Moro, como os bandidos do PCC ou os bandidos do PT. Os demais não.
A que vem este raciocínio? A que, apesar de a esquerda ser contrária ao Bolsonaro, homem da direita, portanto um alvo certo, seus ministros, os que governam de fato o Brasil, estão acima das discussões diárias, frutos, a maioria delas, da vontade de jornalistas e órgãos de imprensa de criticar o errado e esconder o que ele faz certo. Mau jornalismo, aquele que quer governar as mentes alheias. Hábitos da esquerda. Imprensa corrupta porque é corromper, não dar aos seus leitores todas as informações disponíveis, de todos os atos praticados pelo Presidente, com o mesmo destaque, gostando ou não. Das milhares de demissões de gente ociosa, do combate às ONG dos aproveitadores, da abertura do BNDES, das contas do COAF, em suma, tudo que um novo governo, que foi eleito para isso, deve fazer, incluindo parar de financiar a Rede Globo e a Revista Veja.  

ivar4hartmann@gmail.com

domingo, 25 de agosto de 2019

Planejamento estratégico

No confessionário:
- Padre, eu pequei. Fui seduzido por uma mulher casada que se diz séria.
- És tu, Joãozinho?
- Sim, padre, sou eu.
- E com quem estivestes tu?
- Padre, eu já disse o meu pecado... Ela que confesse o dela.
- Olha, mais cedo ou mais tarde eu vou saber, assim é melhor que me digas agora! Foi a Isabel Fonseca?
- Os meus lábios estão selados - disse Joãozinho.
- A Maria Gomes?
- Por mim, jamais o saberá....
- Ah! A Maria José?
- Não direi nunca!!!
- A Rosa do Carmo?
- Padre, não insista por favor!!!
- Então foi a Catarina da pastelaria, né?
- Padre, isto não faz sentido.
O Padre rói as unhas desesperado e se rende:
- És um cabeça dura, Joãozinho, mas no fundo do coração admiro a  tua reserva. Vai rezar 20 Pais-Nossos e 10 Ave-Marias. Vá com Deus, meu filho!
Joãozinho sai do confessionário e vai para os bancos da igreja.
O seu amigo Maneco desliza para junto dele e sussurra-lhe:
- E então? Conseguiu a lista?
- Consegui. Tenho cinco nomes de mulheres casadas que dão para todo mundo...

Correios


Ciduca Barros

Abro esta crônica transcrevendo o que escreveu, recentemente, o ótimo cronista pernambucano Joca de Souza Leão, no seu excelente texto intitulado “Correio”:
“Há quanto tempo você não recebe uma carta pelo correio? Digo carta mesmo (mala direta não vale). Em envelope de carta mesmo (daquele que tem barra verde-amarela e impresso ‘via aérea’, mesmo que o transporte tenha sido terrestre, porque local). Selada com selo mesmo (e não selagem mecânica). E manuscrita em papel de carta mesmo (fininho e pautado). Faz tempo, né?” 
Em 25 de janeiro de 1663, era criado os Correios e Telégrafos do Brasil, daí todos os anos, em 25 de janeiro, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos comemora o Dia do Carteiro. Quando eu comecei a me entender como gente aquela Empresa, uma autarquia federal, já era denominada Departamento de Correios e Telégrafos (DCT). posteriormente, já em 20 de março de 1969, passou a denominação de Empresa Brasileira de Correios (ECT), uma empresa pública de direito privado. 
Agora, já se fala em transformar nosso velho correio em Correios do Brasil S.A., uma sociedade anônima de capital fechado. Por quê? Porque querem privatizar nossos Correios do passado e enterrar todas as nossas boas e doces lembranças numa vala comum.
Qual de nós, do litoral ou do sertão, não tem uma boa e doce recordação dos Correios e Telégrafos? Eu tenho!
Qual de nós, caicoenses nas décadas de1950/1960, não esperou com ansiedade a sopa (ônibus) dos Correios que trazia em sua bagagem as revistas em quadrinhos da preferência de muitos e as Revistas do Esporte e a do Rádio da preferência de todos.   
Qual de nós, da capital ou do interior, nunca recebeu um telegrama através dos Correios? Eu, por exemplo. Aprovado em concurso do Banco do Brasil S.A., recebi o resultado através de um telegrama que mudou minha vida para sempre.
Qual de nós, jovem ou velho, não se encantou com os vistosos e chamativos selos dos Correios e não enveredou pelo fantástico mundo da Filatelia? Morando em Caicó, décadas atrás, eu e vários amigos da minha idade tivemos o nosso fascínio pelos selos e também tivemos os nossos lúdicos momentos de filatelistas.
Qual de nós, morador de uma grande cidade ou de uma vila, nunca recebeu encomendas através dos Correios? Se você tiver com dúvidas, lembre-se daqueles cursos técnicos profissionalizantes por correspondência.
E as compras através do reembolso postal? Nós, garotos de interior, sem ter acesso às lojas sofisticadas e especializadas em esporte, pedíamos tudo pelo reembolso postal: chuteiras, camisas, caneleiras, sungas (Big), etc. Fazíamos o pedido e ficávamos na ansiedade da chegada.
Qual de nós, residindo num grande centro urbano ou numa pequena cidade, nunca trocou cartas com outras pessoas, residindo no país ou no exterior? 
E as cartas de nossas amadas/amados?  A propósito de cartas amorosas, cumpre-nos registrar aqui o interessante poema de Fernando Pessoa, intitulado “Cartas de amor são ridículas”. No teor do seu lúcido poema o poeta diz: “Também escrevi em meu tempo cartas de amor. Como as outras, ridículas”. 
Eu também escrevi, meu inspirado poeta, mas, pedindo desculpas por discordar, não considero as minhas antigas cartas de amor como ridículas. Não as considero ridículas, nem hoje tampouco as considerei ridículas à época em que as escrevi. Mesmo escrevendo para amores que não deram em nada. Mesmo recebendo cartas de amores que não floresceram, nunca as considerei ridículas.
Quem, assim como eu, que fui um garoto nascido e criado numa cidade do interior do Brasil, não tem uma dívida de gratidão pelo Correio pelas grandes emoções que aquele órgão fazia chegar até nós? 
Aquela foi uma áurea fase de nossas vazias vidas, que nos fazia colocar os funcionários dos Correios num alto patamar de importância e nos fazia supor que o humilde carteiro era a pessoa mais importante em nossas vidas.
Nós crescemos! O tempo passou e chegou a modernidade trazendo consigo a ágil informática prenhe de mídias sociais e úteis e velozes aplicativos.
E o nosso romântico Correio? Assim como a rede bancária, sofreu as consequências do modernismo. 
E por que o sistema bancário se adequou e os nossos Correios não o fez? Existem culpados? Eu respondo. Existem, sim! Os mesmos governantes que agora acenam com a privatização daquela centenária Instituição, repetindo o que a história já nos mostrou no passado: sucatear para depois, alegando déficit financeiro, vender.
Escritor e colaborador do Bar de Ferreirinha