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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Todo cuidado é pouco


Uma cerimônia funerária estava sendo realizada para uma mulher que havia acabado de falecer. 
Ao final do ato, os carregadores estavam levando o caixão para fora, quando, acidentalmente, bateram numa parede, deixando o caixão cair. 
Eles escutaram um fraco lamento. 
Abriram o caixão e - milagre - descobriram que a mulher ainda estava viva! 
Ela viveu por mais 10 anos e, então, morreu.
Mais uma vez uma cerimônia foi realizada e, ao final dela, os carregadores estavam novamente levando o caixão. 
Quando eles se aproximaram da porta, o marido gritou:
- Muito cuidado com a parede!

Alunos especiais

Professor: Quantos corações nós temos? 
Aluno: Dois, senhor professor.
Professor: Dois!?
Aluno: Sim, o meu e o seu! 

Professor: Pode dizer-me o nome de cinco coisas que contenham leite?
Aluno: Sim, senhor professor. Um queijo e quatro vacas... 

PROFESSORA:Me diga sinceramente, você ora antes de cada refeição?
Aluno: Não professora, não preciso... A minha mãe é uma boa cozinheira.
 
PROFESSORA: A tua redação "O Meu Cachorro" é exatamente igual à do
seu irmão.Você copiou? 
Aluno: Não, professora. O cachorro é que é o mesmo.


Sacanagem com o gordinho



MANUEL BANDEIRA

Quando estás vestida,
Ninguém imagina
Os mundos que escondes
Sob as tuas roupas.
(Assim, quando é dia,
Não temos noção
Dos astros que luzem
No profundo céu.
Mas a noite é nua,
E, nua na noite,
Palpitam teus mundos
E os mundos da noite.
Brilham teus joelhos,
Brilha o teu umbigo,
Brilha toda a tua
Lira abdominal.
Teus exíguos
- Como na rijeza
Do tronco robusto
Dois frutos pequenos -
Brilham.) Ah, teus seios!
Teus duros mamilos!
Teu dorso! Teus flancos!
Ah, tuas espáduas!
Se nua, teus olhos
Ficam nus também:
Teu olhar, mais longe,
Mais lento, mais líquido.
Então, dentro deles,
Bóio, nado, salto
Baixo num mergulho
Perpendicular.
Baixo até o mais fundo
De teu ser, lá onde
Me sorri tu'alma
Nua, nua, nua...


O Brasil tá na mão dessa galera

benett


Noticia que fortalece o governo de Maduro na Venezuela

Nicole Bahls e Marcelo Bimbi  (Foto: Patrícia Andrade/Divulgação)
Nicole Bahls se cobre toda
em lua de mel em Dubai.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Um grande coração


Num voo de Bombaim para o Canadá, com 103 passageiros, a empresa aérea despachou apenas 40 refeições para servir a todo mundo, num inacreditável erro de logística.
A tripulação estava transtornada com aquela situação, que só foi percebida quando a aeronave já estava em velocidade de cruzeiro, a mais de 10 mil metros de altura. 
Uma comissária de bordo, inteligente e muito experiente, teve uma ideia genial, e a tripulação concordou.
Assim, cerca de 30 minutos depois de iniciado o voo, ela anunciou, nervosamente:
- Senhoras e senhores passageiros, bom dia! Aqui quem fala é a comissária Ellen. Eu não sei como isso aconteceu, mas temos 103 passageiros a bordo e apenas 40 pratos de comida. Ante a impossibilidade de atender a todos com a alimentação, qualquer das senhoras e dos senhores que seja gentil o suficiente e desista de sua refeição para que possamos oferecer a outra pessoa, receberá bebidas gratuitas ilimitadas durante toda a duração do voo.
Duas horas depois, a mesma comissária de bordo fez um novo anúncio:
- Senhoras e senhores passageiros, aqui quem fala novamente é a comissária Ellen. Se alguém quiser mudar de ideia, ainda temos 40 refeições disponíveis.
Resumo da ópera
As pessoas que bebem têm um grande coração!

Diarreias mentais - CXXXIII


Um mar de lama - o retorno

Infelizmente, no Brasil nada muda. E quando muda é para o pior. Desgraçadamente, movidas pela inércia e pelo descaso dos poderes públicos brasileiros, as desgraças são cíclicas e, por isso, se repetem.
Nós, escritores brasileiros, também surpreendidos com o ciclo da desgraça e do descaso oficial, consultamos nossos velhos alfarrábios e constatamos que já escrevemos, anteriormente, um texto sobre uma tragédia do passado, que, pela mesmice da burrice, calha perfeitamente na desgraça de hoje. 
O mundo inteiro foi surpreendido com o desastre, que vitimou tantas vidas, do rompimento de mais uma barragem de dejetos de uma grande mineração, numa repetição dolorosa do que já aconteceu num passado recente.
Em 5 de novembro de 2015, houve o rompimento da Barragem do Fundão, no centro do município mineiro de Mariana. 
E o que comentar? 
Absolutamente, nada, porque é a repetição de um filme de terror!
Lamentando profundamente a perdas de vidas humanas, não temos nada para comentar porque o texto escrito, naquela ocasião, pela identicidade dos casos, basta-nos transcrevermos o artigo do passado.
Leiam e comparem:

Um mar de lama
Vocês que me leem, respondam-me, sem pensar: de que trata este texto? 
Se vocês, inspirados pelo sugestivo e atualizadíssimo título, responderam “Política e Políticos Brasileiros”, erraram.
Costumam dizer que Deus é brasileiro. Concordo, parcialmente. Temos a felicidade de não vermos em nosso país as intempéries causadas pela natureza à humanidade: maremotos, tempestades, terremotos, ciclones, tufões, tsunamis, nevascas, furacões e tantas outras irregularidades climáticas que tantos males causam aos povos de outras nações. Infelizmente, o homem brasileiro que, caso Deus fosse realmente brasileiro, seria seu conterrâneo, se encarrega, ele próprio, de criar as nossas vicissitudes nacionais e que também causam tantos malefícios ao povo brasileiro.
Quando eu digo que a nossa capacidade de se indignar esgotou-se, surge mais um caso, imprevisto e inusitado, para que faça transbordar o nosso sentimento de pasmo e indignação.
Todos nós fomos surpreendidos com o rompimento de duas barragens de rejeitos da Mineradora Samarco, cujos donos são a Vale do Rio Doce e BHP, esta última uma empresa anglo-australiana. Esses arrombamentos (como se diz lá meu Seridó) causaram uma enxurrada de lama que está inundando uma vasta faixa de terras em dois estados da federação brasileira (Minas Gerais e Espírito Santo), devastando áreas habitadas, provocando mortes e causando um grande impacto ambiental no ecossistema daquela região, contaminando os rios Gualaxo do Norte, do Carmo e Doce, este um importante rio que abastece diversas cidades, inclusive Governador Valadares (MG) e Colatina (ES). 
Agora, vejam o que foi publicado num jornal de grande circulação no país, um periódico de grande respeito e credibilidade: 
“Empresas mineradoras doaram ao menos R$ 6,6 milhões às campanhas de deputados federais que tratam diretamente do novo Código de Mineração e aos parlamentares da comissão externa da Câmara criada para monitorar os efeitos do rompimento das barragens da Samarco no município de Mariana, em Minas. Nesta segunda-feira, 16, eles estarão em visita à região do desastre. As doações declaradas à Justiça Eleitoral foram feitas aos comitês dos candidatos ou aos diretórios dos partidos”. 
Epa! Parece-nos que o “mar de lama” começou a desviar o seu imundo e devastador curso e, criando um afluente negativo, entrar na área política partidária, ciência que no Brasil sempre navegou no lodo e na podridão das irregularidades administrativas. 
Aquele jornal continuou a sua reportagem informando: 
“Na recém-criada comissão especial para discutir o Código de Mineração, 11 dos 20 parlamentares já indicados receberam R$ 3,39 milhões. O valor pode aumentar, uma vez que ainda faltam sete indicações para o colegiado. Dos 18 deputados do grupo que viajará a Mariana, 13 foram financiados por mineradoras, no total de R$ 2,5 milhões”.
E sob o título de “Campeão”, o jornal arrematou com esta joia:
“O líder de doações é justamente o relator do texto que propõe novas regras para o setor, deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG). Ele recebeu R$ 1,4 milhão em doações diretas e indiretas. É também o maior beneficiário das mineradoras quando analisados os 18 deputados da comissão criada no início do ano que receberam doações do setor”.
Esta historieta não é a cara da política praticada no Brasil?  Repleta de dúvidas, suspeições, interrogações, histórias mal contadas, doações de campanha e uma enxurrada de lama, deixando cada vez mais o povo brasileiro mais pobre, mais desabrigado e, agora, bebendo água contaminada?
Caramba! Parece que o meu texto também tratou da arte de governar os povos. Portanto, vocês que disseram que o assunto da crônica era “Política e Políticos Brasileiros”, acertaram na mosca.
Moral da história: Ninguém fala em lama, sem incluir nossos políticos! 
Segundo texto foi escrito em novembro/2015

Ciduca Barros é escritor e colaborador do Bar de Ferreirinha

Mulher anjo

Mulher anjo!


Pergunta e resposta fela da puta



-O QUE MUITAS MULHERES TEM TODO MÊS
E QUE DURA EM MÉDIA DE SEIS A SETE DIAS?

-O SALÁRIO DO MARIDO 













Sacanagem

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ComIda broxante


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Foi descoberto um alimento que reduz
 a capacidade sexual masculina em mais
 de 90%.

                               O bolo de casamento...


Agora feda



Retrato

Cecília Meireles

Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu nao tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?


terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Puteiro em Minas Gerais


Dois mineiros, reconhecidamente adversários políticos, protagonizaram um barraco fuderoso na pequena cidade onde moravam, perto de Belzonte. 
Um, morava na área urbana, ou na rua como se diz, e as pessoas o chamavam de Coroné
O outro, caipira do sítio, era conhecido pelo apelido de Minêrim.
Os dois, casualmente, se encontraram na única barbearia da cidade. 
Lá sentados, lado a lado, não trocaram uma só palavra.
Os barbeiros temiam o início de qualquer conversa, pois poderia descambar para discussão.
O Coroné tinha fama de brabo, sempre andava armado.
O Minêrim era brabo que nem siri na lata.
Os barbeiros terminaram a barba dos dois mais ou menos ao mesmo tempo.
O que atendeu o Coroné estendeu o braço para pegar a loção pós-barba e foi interrompido rapidamente por ele, que argumentou:
- Não, obrigado. A minha muié vai sentir o chêro e pensar que eu tava num putêro! 
O outro barbeiro virou-se para o Mineirim e perguntou:
- E o senhor, quer a loção?
- Uai, popassá, sô! Minha muié num sabe mermo como é chêro de putêro. Nunca trabaiô lá!
A barbearia permanece fechada pra reforma!

Bolsonaro: expurgo e Venezuela

Ivar Hartmann

Uma das promessas de campanha do Bolsonaro foi demitir dos cargos públicos todo petista-comunista, leia-se PT-PSOL. É uma medida de caráter comunista. Adotada por todos os países europeus onde esta ideologia assassina foi implantada. Muito violenta como na Rússia, ou com menos mortes como na Polônia, trata-se de eliminar na máquina pública qualquer cidadão que possa trazer risco ou prejuízo ao Estado ou ao Governo. Os comunistas, tentando abrandar o que faziam, chamaram a isso expurgo, isto é, purificar, tirar a sujeira, limpar. Ou seja, queriam dizer que seus adversários eram sujeira política, maus cidadãos que deviam ser banidos da vida pública. Meridiano não é? Com a experiência porque passamos com o petismo-comunismo na economia e na administração, a definição é ideal para o caso do Brasil. Sem mortes e sem que o Bolsonaro queira, esta limpeza vai atender aos interesses da esquerda brasileira que será purificada, limpa, dos seus quadros  corruptos e incompetentes. O mesmo que fez nosso eleitorado, por antecipação, nas últimas eleições, eliminando conhecidas pústulas brasileiras.
Os filhos da Venezuela passam fome, enquanto os filhos da puta da Venezuela, engalanados em vistosos uniformes, ostentando medalhas e debruns ridículos, promovidos não por mérito, mas por pertencerem ao partido de Hugo Chávez, continuam apoiando Maduro. O ex-condutor de bonde que virou presidente e destruiu a economia do país. Comparando a farda de um destes generais com as fardas dos generais brasileiros, os nossos parecem pobres mendicantes. Nunca entraram em combate, nunca participaram de uma guerra e ostentam mais galões e medalhas do que um general americano. Ridículos palhaços de um séquito que não é mais aceito pela comunidade internacional, a qual se perfilou o Brasil. Imaginaram se o petista Haddad tivesse sido eleito? Escapamos. Bendita a mão de Deus que salvou o Bolsonaro no atentado do militante comunista.

ivar4hartmann@gmail.com

Responda rápido



Tudo é relativo

Um homem muito rico de 65 anos se apaixona por uma jovem de 22 e está pensando em pedi-la em casamento.
- Você acha que ela se casaria comigo se eu dissesse que tenho 45 anos? - pergunta ele a um amigo.
- As suas chances serão bem maiores - responde o amigo - se disser que tem 90...
                            

Agora feda



Arte

"A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal."
                                                   RAUL SEIXAS


Construção

Perpétua Amorim

Ergo catedrais enquanto durmo
Sem algemas encontro caminhos
Entre grandes amanheço
Debruçada no meu travesseiro de pedras.
Se clamo por liberdade
Arrastando pesada corrente
Fica distante o horizonte
Torna sofrido o presente.
Ergo catedrais enquanto vivo
Prevendo melhores dias
No caos de novo me encontro
Mergulhada em demasia
Numa esperança mórbida
Numa vontade vazia.
Ergo catedrais enquanto sonho
Romper as amarras contidas
Em pequenos flashes concretos
De uma realidade escondida
Na ridícula humana certeza
De que as catedrais construídas
Serão finalmente o túmulo
De onde não há saídas.


Pense numa fuleiragem

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Toque

"FINAL DE SEMANA LISO, É IGUAL
OLHO AZUL EM GENTE FEIA:
NÃO ADIANTA PORRA NENHUMA."



Bom profissional



Bibicadas

"Esquecer o que ia dizer
é a vida te dando uma segunda
chance para não falar merda."
Bibica Di Barreira 



Agora feda



Verdade

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.

Azar