Os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump (EUA) estão entre os vencedores da 30ª edição do Prêmio IgNobel, que aponta os fatos mais irrelevantes ou inusitados da ciência mundial.
A homenagem foi feita pela condução da crise da pandemia do novo coronavírus pelos dois governantes, e o prêmio foi anunciado quinta-feira passada.
Ao longo da maior crise sanitária do último século, Bolsonaro e Trump foram alvo de críticas de especialistas ao refutarem o isolamento social para frear o contágio e defender a cloroquina contra o coronavírus, embora as pesquisas provem que o remédio não tem eficácia contra a doença.
Os dois países concentram cerca de 405 mil mortes pela covid-19, o que representa 35 % das vítimas registradas em todo o planeta.
Em número de contaminados pela doença, os Estados Unidos e o Brasil estão em primeira e terceira posição, respectivamente, no ranking mundial, e juntos já ultrapassaram mais de 11 milhões de infectados.
Outros 'vencedores' - Também foram "premiados" na categoria Educação Médica os líderes Andrés Manuel López Obrador (México) Aleksandr Lukashenko (Bielorrússsia), Narendra Modi (Índia), Vladímir Putin (Rússia) e Gurbanguly Berdimuhamedow (Turcomenistão).
"Os ganhadores não puderam ou não quiseram nos acompanhar esta noite", disse o apresentador do evento, recordando que em 2013 Lukashenko já havia recebido o IgNobel da Paz por "proibir o aplauso em público".
No lugar de espectadores, uma réplica animada do teatro se encheu de insetos que lançavam aviões de papel e aplaudiam.
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