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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
Gatinha
Norival Vieira
Toda ela encantadora produzida,
de seda coberta aos pés todo encoberta,
nas sem calcinha muito sedutora
com a camisola entreaberta.
Dos olhos saem chispas de desejo,
os lábios úmidos odor a exalar
de fêmea sedutora e carinhosa,
mas com a alma de mulher a excitar.
Coloca-se de quatro, qual gatinha
meiga, carinhosa, toda de desejo,
ela me chama e diz que é toda minha.
E no seu lugarzinho tão querido
ela pede que estocada seja dada
e se desmancha num doce gemido.
nas sem calcinha muito sedutora
com a camisola entreaberta.
Dos olhos saem chispas de desejo,
os lábios úmidos odor a exalar
de fêmea sedutora e carinhosa,
mas com a alma de mulher a excitar.
Coloca-se de quatro, qual gatinha
meiga, carinhosa, toda de desejo,
ela me chama e diz que é toda minha.
E no seu lugarzinho tão querido
ela pede que estocada seja dada
e se desmancha num doce gemido.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
Devoção
Patricia Clemente
Molhados um do outro nossos corpos são,
Cansada, nos teus braços, queres me fazer dormir.
Não quero.
Não quero que se esfrie o meu suor no teu.
Não quero que se perca o teu cheiro em mim.
Entende, meu Senhor, eu não sou nada.
Mesmo que o queiras, nunca igual a ti.
Eu limpo em minhas roupas o suor do teu corpo,
Cuidadosa, seco o que deixei em ti,
Parte a parte tiro-te o suor do corpo,
Meu vestido enxuga o dorso, teus cabelos,
Tuas coxas, tuas pernas, teus quadris.
A calcinha limpa o teu sexo.
Depois me visto.
Com tua permissão me retiro
Levando teu cheiro em mim.
Cansada, nos teus braços, queres me fazer dormir.
Não quero.
Não quero que se esfrie o meu suor no teu.
Não quero que se perca o teu cheiro em mim.
Entende, meu Senhor, eu não sou nada.
Mesmo que o queiras, nunca igual a ti.
Eu limpo em minhas roupas o suor do teu corpo,
Cuidadosa, seco o que deixei em ti,
Parte a parte tiro-te o suor do corpo,
Meu vestido enxuga o dorso, teus cabelos,
Tuas coxas, tuas pernas, teus quadris.
A calcinha limpa o teu sexo.
Depois me visto.
Com tua permissão me retiro
Levando teu cheiro em mim.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2020
Diarreias mentais - CLXXXIII
O consolo sexual
Uma colega desejava fazer uma brincadeira com uma amiga, por ocasião do seu aniversário.
Para isso, ela precisava comprar um pênis de borracha (o famoso consolo), mas, segundo ela, tinha vergonha de ir até um Sex Shop.
Pediu a outro colega, homem reconhecidamente solícito, para comprar: ele se propôs fazer, imediatamente.
Chegando na loja, o vendedor lhe perguntou qual o tipo: tamanho, fino, grosso, elétrico, manual, com ou sem vibrador e que cor.
E agora?
Ele, imediatamente, pega o seu celular com o intuito de ligar para a colega.
Erroneamente, em vez de ligar para a amiga, liga para a sua própria esposa.
A mulher atende e ele manda bala:
– Mônica, qual é o tipo e tamanho do pênis que você prefere?
A sua ficha só caiu quando ele ouviu esta frase, gritada histericamente:
– O quêêê!!!!!!?????
Ciduca Barros é escritor e colaborador do Bar de Ferreirinha
Gilsadas
Viajar de avião é foda,as
vezes nem é seu dia de morrer.
Mais se for o dia do piloto?
Todos se fodem.
GILSON VARIEDADES.
Disfarce
ANDERSON BRAGA
Eu cantarei de amor tão loucamente
que nos sentidos meus porás cuidado:
terei o olhar no teu olhar dobrado,
cantos verei na tua voz silente.
que nos sentidos meus porás cuidado:
terei o olhar no teu olhar dobrado,
cantos verei na tua voz silente.
Dir-me-á de ti o teu perfume alado
como um anjo de vôo impenitente.
Mas eu direi melhor de ti, somente
com teu nome espalhar por todo lado.
como um anjo de vôo impenitente.
Mas eu direi melhor de ti, somente
com teu nome espalhar por todo lado.
Tu sorrirás, decerto: “Que tolice!
Como pode esse insano embriagar-se
de palavras de amor que eu não lhe disse?”
Como pode esse insano embriagar-se
de palavras de amor que eu não lhe disse?”
E eu tudo te direi, sem dizer nada.
Nem será, meu falar, mais que o disfarce
do silêncio de uma alma enamorada.
Nem será, meu falar, mais que o disfarce
do silêncio de uma alma enamorada.
terça-feira, 28 de janeiro de 2020
01, 02, 03 e os macacos
Ivar Hartmann
Estes guris do Bolsonaro, os 01,02 e 03 na verdade deveriam se chamar 0,1 0,2 e 0,3. Uma vírgula faz uma diferença enorme no valor de um número. Acostumados a doce vida carioca, do pouco trabalho e muita malandragem, conhecida como Lei de Gerson: querer levar vantagem em tudo. Com o pai Deputado aproveitaram para ganhar eleições no Rio. Com o pai Presidente se sub-rogaram procuradores dos votos dados por milhões de brasileiros. Esta é uma crônica educativa que os adultos ao redor deles devem ler: a velha lenda que nos vem do Japão da estátua dos três macacos sábios, a antítese do Rio de Janeiro como todo brasileiro cansa de saber. No século XVII foi encontrada em um templo japonês uma estatueta de três macaquinhos juntos. Um cobre os olhos, outro tapa os ouvidos e o último tapa a boca. Querem dizer, traduzido para o português: cobrindo os olhos: não veja o mal. Tapando os ouvidos: não ouça o mal e tapando a boca: não fale o mal.
É do Japão direto para os filhos do Bolsonaro. Se Flávio, o senador, tivesse tapado os olhos (não veja o mal) não teria praticado a usual ilegalidade da rachadinha, quando um deputado fica com uma parte dos salários dos funcionários. Se Carlos (não ouça o mal) tivesse tapado os ouvidos não sairia revidando críticas ao pai criando postagens ofensivas. Finalmente se Eduardo (não fale o mal) tivesse calado a boca, não teria feito propaganda do AI-5. Os três moços sabendo que o pai-presidente irá a seu socorro criam com suas ações tantos problemas á Presidência quanto os inimigos da esquerda. Com estes filhos, Bolsonaro não precisa de inimigos. Por suas ações se encarregam de criar problemas permanentes dentro e fora do Governo. Daqui a pouco, pelo somatório, serão impossíveis de administrar.
Estes guris do Bolsonaro, os 01,02 e 03 na verdade deveriam se chamar 0,1 0,2 e 0,3. Uma vírgula faz uma diferença enorme no valor de um número. Acostumados a doce vida carioca, do pouco trabalho e muita malandragem, conhecida como Lei de Gerson: querer levar vantagem em tudo. Com o pai Deputado aproveitaram para ganhar eleições no Rio. Com o pai Presidente se sub-rogaram procuradores dos votos dados por milhões de brasileiros. Esta é uma crônica educativa que os adultos ao redor deles devem ler: a velha lenda que nos vem do Japão da estátua dos três macacos sábios, a antítese do Rio de Janeiro como todo brasileiro cansa de saber. No século XVII foi encontrada em um templo japonês uma estatueta de três macaquinhos juntos. Um cobre os olhos, outro tapa os ouvidos e o último tapa a boca. Querem dizer, traduzido para o português: cobrindo os olhos: não veja o mal. Tapando os ouvidos: não ouça o mal e tapando a boca: não fale o mal.
É do Japão direto para os filhos do Bolsonaro. Se Flávio, o senador, tivesse tapado os olhos (não veja o mal) não teria praticado a usual ilegalidade da rachadinha, quando um deputado fica com uma parte dos salários dos funcionários. Se Carlos (não ouça o mal) tivesse tapado os ouvidos não sairia revidando críticas ao pai criando postagens ofensivas. Finalmente se Eduardo (não fale o mal) tivesse calado a boca, não teria feito propaganda do AI-5. Os três moços sabendo que o pai-presidente irá a seu socorro criam com suas ações tantos problemas á Presidência quanto os inimigos da esquerda. Com estes filhos, Bolsonaro não precisa de inimigos. Por suas ações se encarregam de criar problemas permanentes dentro e fora do Governo. Daqui a pouco, pelo somatório, serão impossíveis de administrar.
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