O político Mandetta, incapaz até de distribuir vacinas contra a gripe para a população, agora que ficou com medo de perder o emprego, resolveu aceitar o que a Europa já sabe há semanas: fechar o comércio e isolar as famílias é um paliativo, não a solução. O Brasil está quebrando, milhões estão sem emprego ou fonte de renda, mas o sujeito continuava mandando todo mundo ficar em casa. Milhares serão também infectados em seus domicílios. Algumas centenas de profissões estão liberadas, mas, como elos de uma corrente, não movimentam a máquina Brasil porque outros elos estão parados. Agora começam a surgir dados e estudos europeus relativos a pandemia e sua devastação por lá. Um deles me chamou a atenção e creio que interessa de perto a milhares de famílias de idosos que residem em lares.
Na França, pelas estatísticas de semana passada, havia cerca de 7.000 mortos em hospitais e, pasmem e preocupem-se, 3.200 mortos em lares de idosos. Ou seja, a população mais em perigo, está mais em perigo ainda nas casas que os abrigam. Quais as causas? Estão analisando, mas, talvez o contato com funcionários e enfermeiros destas casas, o contato entre si, o próprio risco que cada um representa. Normalmente os idosos dos lares já têm problemas sérios de saúde. Então, muitos são os agravantes. É de se estudar em nosso país enquanto o pior está por chegar. Os responsáveis por estes idosos deveriam pensar a respeito com muito cuidado e muito carinho.
ivar4hartmann@gmail.com
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