ANDERSON BRAGA HORTA
Embalei minha vida, meus afetos
nos olhos virginais de uma criança.
Embalei-me na cálida esperança
de abrasar-me em seus mares mais secretos.
nos olhos virginais de uma criança.
Embalei-me na cálida esperança
de abrasar-me em seus mares mais secretos.
Meus almejos revoam quais insetos
em torno à flâmea sina! E não se cansa
meu coração de arder naquela trança,
naqueles brandos olhos inquietos.
em torno à flâmea sina! E não se cansa
meu coração de arder naquela trança,
naqueles brandos olhos inquietos.
Eu quisera afogar-me nos seus prantos,
naufragar-me nas vagas de seus olhos,
sufocar-me de amor nos seus encantos!…
naufragar-me nas vagas de seus olhos,
sufocar-me de amor nos seus encantos!…
E, afinal, envolvê-la nestes cantos
que brotam de minha alma em santos óleos,
e aquecê-la ao calor de sonhos tantos!
que brotam de minha alma em santos óleos,
e aquecê-la ao calor de sonhos tantos!
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