Há uma profusão de academias hoje em qualquer cidade brasileira. Podem ser de ginástica, pilates, dança, etc. Dezenas de faculdades fornecem os professores necessários para a atividade. De alta rotatividade porque os alunos nem sempre são fiéis, desistem fácil ou são infrequentes. Ficam com sentimento de culpa, ou por não terem sido persistentes ou pelo dinheiro que perderam. Tem uma cidadezinha gaúcha chamada Veranópolis que fez fama pela longevidade de seus moradores. A tal ponto que foram pesquisar o que ocorria por lá. A cidade assinou um pacto com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para obter o selo de Cidade Amiga do Idoso. Um avanço para tornar o município um lugar ainda mais agradável para se envelhecer. É comum e não chama a atenção que moradores ultrapassem a marca dos 90 anos:15,3% dos moradores da cidade têm acima de 60 anos e a expectativa de vida por lá é de 75,3 anos. O município não tem estas maquinetas caríssimas, de exames tão sofisticados quanto usados desnecessariamente, que nos impingem as clínicas nas cidades grandes. E vivem mais. Talvez até por isso...
Concluiu-se por lá que dois são os fatores desta longevidade: alimentação sadia e exercícios físicos. Por alimentação sadia se entendeu comer normalmente sem abusar da gordura e do açúcar. Por exercício físico os que os agricultores e residentes na cidade fazem naturalmente em suas atividades. Não estas dezenas de variações dos regimes de emagrecimento ou o uso de academias. Três mandamentos para uma vida sadia: não coma em excesso. Cuide da gordura e do açúcar. Caminhe bastante e use a força das atividades diárias. Podemos dispensar os profissionais da área de nutrição e das academias? Claro que não. Tantos necessitam de terceiros para controlá-los em seus excessos alimentares. Tantos necessitam de terceiros para dar-lhes o empurrão diário nos exercícios físicos. Mas, ninguém terá uma vida ruim por comer pouco e caminhar bastante. É o 11º. Mandamento.
ivar4hartmann@gmail.com
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