Ivar Hartmann
“Americanos, vão pra casa.” A frase gritada em passeatas, pichada em muros ou portada em cartazes, é a mais emblemática das manifestações escritas contra os americanos e sua política externa, protetora dos interesses de suas indústrias e dos cidadãos do país. Mas ainda mais poderosa que a generalidade das suas indústrias, são as indústrias destinadas à produção de armas, convencionais ou não. Mais poderoso que seus cidadãos para decidir sua política externa, é o lobby dos banqueiros dos bancos de Nova York. Estão agora nos noticiários brasileiros. Enquanto seu presidente pretende construir um muro para separar os Estados Unidos do México, o que é uma decisão interna e diz respeito aos interesses do país, ameaça também com o uso da força contra a Venezuela. Nunca se saberá se Trump foi comprado ou não pelas indústrias bélicas. Considerando as armas e soldados de Maduro e o país que governa, uma invasão yankee implicará no uso de milhares de marines e se a população nacionalista não aceitar esta ingerência externa armada, os americanos viverão outra derrota catastrófica, como no Vietnã.
Sobretudo ao Brasil, Colômbia, Argentina e demais países latinos, não interessa a presença de soldados americanos, em qualquer local do continente sul. Estamos longe das brigas das estrelas mundiais: Rússia, Europa, China e USA e de suas manipulações para produzir líderes ligados a eles e de sobra vender armamentos e manter guerras locais. Os resultados desastrosos sentem e sofrem seus habitantes, enquanto estes grandes que os manipulam, veem crescer os ganhos financeiros e políticos. Os governos latinos devem ter unanimidade no não aceitar soldados imperialistas em nenhum território da América do Sul. Maduro vai cair pela pressão internacional. Invadir o país do petróleo interessa apenas aos yankees, que o fariam, não por um suposto interesse humanitário, mas para garantir ganhos pecuniários. Nações não têm amigos: tem interesses.
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