Rosa Clemente
Na tarde ando sozinha
pelo caminho do rio, para ver meu amor,
e sigo sem nenhum pudor
ao prazer dos meus pés descalços.
Com perfume de açucenas,
deixo o sol beijar minha pele morena
e em fogo vou a cantar
uma canção de fêmea...
E assim, perfumada e quente,
chego pela mesma ladeira,
e para ele na ribeira,
livro meu corpo de censuras.
E sem descansar do passeio,
com o vento frio a beijar meus seios,
fito seu rosto sentindo
nas mornas águas os céus descendo.
e sigo sem nenhum pudor
ao prazer dos meus pés descalços.
Com perfume de açucenas,
deixo o sol beijar minha pele morena
e em fogo vou a cantar
uma canção de fêmea...
E assim, perfumada e quente,
chego pela mesma ladeira,
e para ele na ribeira,
livro meu corpo de censuras.
E sem descansar do passeio,
com o vento frio a beijar meus seios,
fito seu rosto sentindo
nas mornas águas os céus descendo.
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