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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Olá Redecker!

Ivar Hartmann

Quando vamos a um restaurante, na hora de pagar a conta, mais ou menos sabemos o valor devido. Se a quantia é diferente e bem acima do que imaginávamos, chamamos o garçom para revisar. Por outro lado, o Governador Eduardo Leite e tu, jovens ocupando cargos fundamentais no Estado, seguramente não pensais em concluir daqui a quatro anos as carreiras políticas. Se olharem para os esquecidos ex-governadores gaúchos, a exceção de Brizola, eles devem servir de exemplo para vocês de como não governar. Bem. O Sartori, gringo idoso, aceitou a conta extrapolada que o garçom lhe apresentou e que seria paga pelos gaúchos. Chama-se Repactuação da Dívida do RS. Se o Leite concordar com ela vai passar quatro anos pagando contas para a União e, ao final do seu mandato, cairá no esquecimento como seus antecessores. Isso porque, mesmo sabendo que há outra solução, dobrou-se ao Governo Federal e, como se idoso fora, achou mais fácil não brigar.
A dívida do Estado, Secretário, foi objeto de estudos por dois grupos de técnicos que chegaram a conclusões diferentes. Um, dos técnicos da nossa Secretaria da Fazenda, concorda em pagar demais e errado. Outro grupo, baseado nos estudos realizados pelo então deputado federal Francisco Dorneles, concluiu, como ele, que, longe de serem devedores, pela legislação existente e contratos assinados, todos os Estados do Brasil são credores do Governo Federal. O estudo do Dorneles virou projeto de lei que hoje tramita no Senado Federal. Esquecido, pelo interesse das bases governamentais federais, nas comissões do Senado. O que se pede Redecker, em nome dos gaúchos, é que vocês verifiquem onde anda este projeto de lei e estudem suas verdades. Bem como propõe Bolsonaro: menos Brasília mais Brasil. Esta proposta, desde que não pare mais nas comissões e seja aprovada pelo Presidente, traz a redenção dos Estados brasileiros, e o Governador Leite, então com recursos para governar bem, deixará seu nome na história.

ivar4hartmann@gmail.com

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