Em geral, atribui-se aos homens o desejo de reduzir as mulheres às condição de escravas domésticas. Muitos são assim e continuam assim. E há mulheres que gostam disso, encontram prazer em servir. E se o fazem com amor, tudo bem.
Outras preferem ir à luta. Enfrentam cara a cara a concorrência, a deslealdade, a puxação de tapete, a necessidade de crescer, cerscer, crescer - até chegar a hora em que, cansada de tudo, olha para sua casa, talvez olhe para seu fogão, e pense consigo mesma: - "O que a vida está fazendo comigo? É isso mesmo que eu quero? "
O certo é o contrário. Fazer a própria vida, seja lá onde for. Seja lá como for. Seja lá com quem for.
Carlos Heitor Cony
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