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terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Delenda est Toffoli

Ivar Hartmann

Um dos mais ilustres homens públicos romanos foi Catão, o Velho. Ou Catão, o Censor. Vitorioso como militar e político, na Roma de antes de Cristo, ficou conhecido para os pósteres por sua luta contra as liberalidades que o patriciado romano aproveitava e por uma frase com que terminava todos seus discursos: “Delenda est Cartago!”, ou, “Cartago deve ser destruída!” Isso porque a cidade africana, não obstante suas anteriores derrotas, igual à ave fênix, crescia das cinzas e estava se tornando novamente um Estado capaz de competir com Roma pela supremacia no Mediterrâneo. Uma Terceira Guerra Púnica destruiu completamente a cidade e contam que os romanos semearam sal em suas ruínas para que nunca, nada mais crescesse aí.
É óbvio não quero a destruição física de Toffoli, mas entendo, como patriota e Catão, que devo sempre lembrar a população. Opino que Toffoli é um indivíduo perigoso para o Brasil. Quero a sua queda. Fora do STF! Lembrando: ano passado ele censurou ilegalmente um órgão de imprensa, protegeu sua mulher ajudando o filho do Bolsô, votou pela queda da prisão em segunda instância e a favor do juiz de garantias. Começou 2020 aumentando a taxa do DEPVAT contra o povo. Em sua manifestação, no caso do juiz de garantias, disse que outros países também têm este juiz. Isso mostra que ele é um estudioso (sic) das leis de outras nações. Então me diga: que países permitem que um advogado processado e condenado a devolver dinheiro recebido por supostos trabalhos ao Estado pode ser ministro de um Supremo Tribunal. E, em que países, advogados que não conseguiram passar em concursos para juiz de direito, podem ser escolhidos para magistrados de um Tribunal Superior. Aguardo a informação Ministro. Delenda est Toffoli!

ivar4hartmann@gmail.com

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