Timbaúba e São Fernando querem proclamar independência

A República de Timbanando será resultado da fusão das duas cidades

O novo país vai se chamar República de Timbanando. As duas cidades planejam juntar os dois territórios e proclamar a independência do território brasileiro, se o Governo Federal insistir na PEC que acaba com os municípios com menos de 5 mil habitantes. 

As cidades de Timbaúba dos Batistas e São Fernando, no entorno da Grande Caicó, no Seridó do Rio Grande do Norte, poderão se unir num único território e proclamar a independência, retirando-se da Federação Brasileira.
A ideia está sendo debatida entre as assessorias jurídicas das duas cidades, depois das grandes manifestações populares de rua contra a PEC do governo que transforma em distrito as cidades com menos de 5 mil habitantes (leia AQUI).
Proclamada a independência, a fusão dos dois territórios resultaria num país chamado República de Timbanando, com legislação própria e soberania sobre todo o território, com dois Estados: Timbaúba e São Fernando.
Pré-sal - A área do novo país tem uma bacia de petróleo, estimada em 30 bilhões de barris, maior do que o pré-sal brasileiro no Atlântico, o que tornaria a República de Timbanando membro da OPEP - Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
Esta bacia de óleo fica acima de uma ocorrência do sal de mina, produto natural que fica no solo do novo país, equivalente ao sal do Himalaia ou sal do Chile, cujas reservas estão calculadas em 40 bilhões de toneladas.
Há ainda uma mina de ouro inexplorada na área da atual São Fernando, com potencial de 150 mil toneladas, e fartas porções de terra agricultáveis com plantações de cana de açúcar e arroz vermelho, com capacidade de abastecer a China.
"Teremos um país autossuficiente em petróleo, sal, açúcar, arroz, bordado, linguiça, manteiga da terra, carne de sol, filhós e doces em geral, e ainda ciência e tecnologia de ponta com a Universidade de Timbanando", disse o atual prefeito de Timbaúba dos Batistas, Chilon Batista.
As duas cidades continuam mobilizadas contra a proposta do governo federal, e o exército permanece de prontidão para evitar maiores tumultos e depredação do patrimônio público.