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terça-feira, 20 de março de 2018

E Deus (qual) onde está?

Ivar Hartmann

É um assunto profundo e foge da nossa temática usual. Vejamos. Deve existir um Deus, buscado pela oração, importa como seja chamado pelas religiões maiores, ou como no budismo, alcançado através do estudo e do conhecimento e então chamado nirvana. A busca de um Ser maior, seja pela oração ou pelo estudo, não diz respeito ao nosso dia a dia. Principalmente quando estamos bem de saúde, esquecemo-nos de orar agradecendo pela nossa felicidade ante tantos infelizes no momento. Fique turvo o horizonte e lembramo-nos de pedir graças, auxílio e proteção. Mas, vamos supor que eu não creia em Deus. A quem posso apelar? Deixo-me levar pela angústia e sofrimento dizendo que é o natural do ser humano: sofrer na carne e padecer no espírito? Porque, se nada nos espera depois daqui, nos momentos de aprêmio, como crianças órfãs, ficamos sem um pai a quem apelar. Ora, pois, há pessoas que rezam todos os dias, independente do tempo, do lugar e do seu estado físico ou mental. Agradecendo. “Agradeço meu Deus, a saúde...” etc, etc. São os otimistas: creem em outra vida.
Ao mesmo tempo, e isso é de conhecimento geral, não há nenhuma voz discrepante em nenhum cientista ou universidade do mundo: os otimistas vivem melhor que os pessimistas ou os amorfos. E os que não falam em doenças e quando as tem, combatem também com seu espírito, com otimismo, tem maiores possibilidades de cura do que os demais. Aí quero chegar. Uma pessoa otimista, que crê Deus e, portanto agradece cotidianamente a saúde que tem, é seu grande médico. Todo o dia toma os comprimidos do otimismo e os medicamentos da oração. Soma o melhor de si com o melhor de Deus. Ataca seus males em vez de ser atacado. Donde que, a oração diária de agradecimento que fazemos ao estarmos com saúde, mostra ao nosso espírito que estamos bem. Longe de ser ladainha para religiosos, é uma opção segura de prevenção das doenças. O que quero dizer copio do que os doutos dizem: uma dose diária de otimismo que nós mesmos nos ministramos, não importa a eventual dificuldade, ou o difícil transe, nos dá forças extras. E o espírito reage, enviando ao corpo estas informações. Orar na saúde não é ladainha de religiosos. É uma opção segura de prevenção das doenças. Enquanto temos confiança, confiamos. Se algum mal um dia vier, será menor e causará menos estragos porque até ali, tivemos uma vida melhor, por mais tempo.
ivar4hartmann@gmail.com

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