Ivar Hartmann
Notícias diárias sobre nossos governantes são crônica policial: prisões, apreensões de dinheiro e documentos, etc. Temos bons e maus governantes. E nada podemos fazer. Nada? Ao menos pensar soluções podemos. E se todos pensarmos acharemos opções e soluções. Alguma coisa intermediária entre as grandes passeatas, difíceis de organizar para os escândalos menores e a assertiva cotidiana: o eleitor tem que pensar em quem votar. São ações importantes que não trazem soluções imediatas com tantos políticos incompetentes ou corruptos. Da Prefeitura e Câmara de Vereadores ao Palácio do Planalto e Congresso Nacional. Atualmente os jornais falam muito em Guerra á Corrupção. Tenho um livro publicado intitulado Manual Prático do Guerrilheiro. Que trata disso mesmo: a guerra de guerrilhas e como fazê-la. Aprendi, estudando para escrevê-lo, que a guerrilha, através dos tempos, sempre foi, em uma guerra, a melhor maneira de combater dos mais fracos contra os mais fortes. Se estivermos em guerra contra a corrupção e somos os mais fracos, já teríamos um parâmetro: fazer guerrilha contra eles. Aparecer onde não esperam, desgastá-los, desmoralizá-los perante a opinião pública, impedir sua reeleição. Rebelar-nos. Democraticamente. Isso é difícil? Sem dúvidas! Vale a pena? Se sim, temos meio caminho andando.
São muitas as formas de fazer guerrilha. Seja urbana ou no campo. O mais importante é saber se nós, os futuros guerrilheiros, estamos interessados em agir. Se temos fé em nós. Se patriotismo, vontade de viver em um país melhor, com governantes melhores, é capaz de tirar-nos comodismo. Da crítica, fácil de escrever, para a ação, difícil de executar. Partamos do princípio básico: somos brasileiros, amamos nosso país. Então devemos saber agir contra nossos inimigos poderosos que, para cada real que desviam, matam uma criança por fome, um cidadão por má assistência á saúde, um motorista pela má estrada. Este real soma-se a outro e a outro, vira um córrego, logo um rio e ao fim um mar. Mar de lama e sangue. Este é o ponto: a conscientização de cada brasileiro letrado e que estuda ou estudou, de que um real desviado para o bolso de um corrupto, do presidente da república ao servente de pedreiro da prefeitura, ajuda a matar um brasileiro. Estes devem ser nossos inimigos permanentes: Temos de atacá-los sem trégua. Seguiremos com o tema.
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