Ivar Hartmann
Vou citar quatro entes que unem todos os brasileiros, na sua contrariedade a eles: o Presidente, o STF, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados. Todos, absolutamente todos os brasileiros são contra um, dois, três ou todos os nominados. Está alcançada a unanimidade nacional. Agora, vocês notaram: um é pessoa física e três são pessoas jurídicas. Ou seja, tantas são as maldades orquestradas por membros do STF, do Senado e da Câmara que não dá para escolher apenas um para o maldizer. Por outro lado o Bolsonaro é chefe de um dos Poderes da República. E tem a assessorá-lo, como Ministros, pessoas com as mesmas prerrogativas dos membros dos demais poderes desmoralizados. Deveríamos então ser contra o Poder Executivo, ou seja, o Bolsonaro e seus Ministros, pois Executivo, Legislativo e Judiciário são órgãos colegiados. Mas não. Não conhecemos a maioria de seus ministros (nem lhes damos atenção), nem de que se ocupam. Sabemos dos respeitados Moro, Guedes e Damares, mais em evidência. Odiar, muitos odeiam o Moro, como os bandidos do PCC ou os bandidos do PT. Os demais não.
A que vem este raciocínio? A que, apesar de a esquerda ser contrária ao Bolsonaro, homem da direita, portanto um alvo certo, seus ministros, os que governam de fato o Brasil, estão acima das discussões diárias, frutos, a maioria delas, da vontade de jornalistas e órgãos de imprensa de criticar o errado e esconder o que ele faz certo. Mau jornalismo, aquele que quer governar as mentes alheias. Hábitos da esquerda. Imprensa corrupta porque é corromper, não dar aos seus leitores todas as informações disponíveis, de todos os atos praticados pelo Presidente, com o mesmo destaque, gostando ou não. Das milhares de demissões de gente ociosa, do combate às ONG dos aproveitadores, da abertura do BNDES, das contas do COAF, em suma, tudo que um novo governo, que foi eleito para isso, deve fazer, incluindo parar de financiar a Rede Globo e a Revista Veja.
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