José foi assaltado. Levaram o carro dele. Ao chegar em casa de táxi, ele imediatamente assumiu a culpa pelo roubo: “eu dei bobeira, não deveria ter parado naquele semáforo”.
Joana foi estuprada, e quase morreu. Ao prestar depoimento, ela deixou bem clara sua responsabilidade pelo episódio: “eu vacilei, não deveria ter ido comprar pão sozinha”.
Um ladrão arrancou o telefone celular das mãos de João enquanto ele atendia uma ligação. Ele – o João, e não o ladrão – assumiu total culpa pelo crime: “eu não sei onde estava com a cabeça quando fui atender uma ligação no meio da rua”.
CONCLUSÃO
E é assim... De exemplo em exemplo, todos vamos chegando a uma verdadeira “rotina do absurdo”. Aqui no Brasil, tudo é tão normal, que já não causa surpresa as vítimas estarem se transformando em culpadas pelos crimes. Assim, já não nos cause surpresa ver um rabo abanando um cachorro…
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