Ciduca Barros
Quando a pessoa está errada, e quer ocultar o seu “crime”, procura urdir as mais variadas desculpas.
Vejam os escândalos atuais dos políticos brasileiros que são pilhados “com a mão na massa”.
Eles dão aquelas explicações tolas na televisão, explicações estas que já ninguém acredita.
E quando o sujeito casado está numa situação periclitante junto à sua consorte?
Certo conterrâneo, homem correto, bom pai, bom marido e bom filho, reconhecido por todos como um homem do seu lar, recebeu um aflito telefonema, de outro amigo, este sim: desmantelado e infiel.
– Santo homem, estou numa fria e só você me salva.
– O que aconteceu?
– São 4h da manhã e estou chegando em casa. Helena é muita braba e eu, para amenizar o rolo, vou dizer que eu estava com você. Certo?
O Santo Homem, pego de surpresa, ainda com sono, aturdido, mas querendo ajudar, perguntou:
– E onde diabos nós estávamos?
Escritor e colaborador do Bar de Ferreirinha
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