Vamos lavar o
Congresso brasileiro?
É público e notório a sujeira que medra no Congresso Brasileiro.
Numa consequência lógica de muita desonestidade, corrupção, desvio de verbas oficiais, malversação, dilapidação do erário, indignidade, lavagem de dinheiro, cinismo, descompostura, conchavos escusos, mensalão, petrolão, lava-jato, reais nas meias e dólares na cueca, nosso Congresso Nacional está imundo e fétido.
Esta semana, o Brasil inteiro acompanhou o desfecho daquele sargento, militar do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal que, num momento de muito desespero, se apropriou de um carro-tanque da sua corporação, contendo milhares de litros d’água, dirigiu a pesada viatura por cerca de 30 quilômetros, acossado por policiais militares, com destino ao Congresso Nacional.
Seus superiores informaram à imprensa que ainda não sabem o que motivou tal atitude.
Os comandantes do nosso personagem dizem não saber qual era a real intenção dele.
Eu também não sei, mas posso fazer uma dedução quase lógica: ele queria lavar a imundície existente no nosso Congresso Nacional.
Para mim, o 2º Sargento errou apenas no seu ingênuo cálculo da quantidade de água.
O Sargento Fabrício Marcos foi muito simplório quando julgou que apenas um caminhão-tanque daria para limpar tanta bandalheira.
São necessários milhões de litros de água, toneladas de sabão e carradas de detergente para tirar dali tanta diarreia, Sargento!
Ciduca Barros é escritor e colaborador do Bar de Ferreirinha
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