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domingo, 24 de dezembro de 2017

Um caicoense irreverente

Ciduca Barros

O Banco do Brasil de antigamente era muito intolerante com o funcionário que exercia uma atividade fora do banco. 
O seu servidor tinha que dar exclusividade à empresa.  
Determinado inspetor daquele remoto passado chegou numa agência do Seridó e cismou de averiguar se algum funcionário tinha algum rendimento além dos proventos do Banco.  
Pergunta daqui, pergunta dali, intimou o Fiscal-Visitador da CREAI e lhe tascou esta pergunta:  
– É verdade que o senhor cria gado em propriedades de clientes?  
O nosso colega, um conterrâneo daquela coleção de irreverentes, respondeu:  
– Senhor Inspetor! Lá na minha casa, o único “bicho de cabelo” que eu tenho é o “bicho” da minha mulher.  
E ainda arrematou: 
– E ainda tem época que o “bicho” dela tá pelado!

Escritor e colaborador do Bar de Ferreirinha

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