Ciduca Barros
Não deixemos as nossas memórias dos bancos escolares se apagarem. Já contei inúmeras delas e aqui vão outras vividas por amigos nos bancos escolares de antigamente.
Numa aula de História Geral, o professor dissertava sobre os antigos navegadores vikings, guerreiros nórdicos (escandinavos) que invadiram, colonizaram e exploraram grandes áreas da Europa.
Um aluno voador estava com o corpo presente à aula, mas o pensamento viajando pelo mundo afora.
O professor, que já o conhecia de outros “foras”, percebendo a sua divagação, deu aquela paradinha de Pelé e tascou a pergunta:
– Voador! Qual foi o maior perigo que os navegantes vikings enfrentaram?
– O ataque dos índios brasileiros – respondeu o aluno voador.
***
Noutra aula de Português, por ocasião daquele famoso “ditado”, outro aluno aéreo leu a seguinte frase:
– A cachoeira pegou fogo!
A frase certa seria:
– A cocheira pegou fogo!
***
Esta história foi lembrada por um caicoense, nos tempos idos do Colégio Estadual de Caicó.
Numa prova com o duro professor Padre Antenor Salvino (Tio Nonô), um aluno, respondendo corretamente todos os quesitos propostos, de satisfação, começou a cantarolar distraidamente uma música.
Aquela música irritou Tio Nonô que resolveu dar “uma dura”:
– Cantor! Para fora de classe e, como castigo, você terá a nota cinco!
Quando o colega saiu, outro aluno, que não sabia porra nenhuma da matéria e precisava de um cinco, resolveu, como estratégia, também cantarolar.
Daí o Padre Antenor mandou bala:
– Cantor Número Dois! Para fora também. Como castigo, a sua nota será um três.
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