Guarda dentro de ti, no fundo da memória,
A efêmera impressão das horas de alegria:
Minutos de prazer, segundos de harmonia,
Claros dias de amor, instantes de vitória.
A efêmera impressão das horas de alegria:
Minutos de prazer, segundos de harmonia,
Claros dias de amor, instantes de vitória.
Mais tarde, ao desenhar-se a lúgubre invernia,
Nos últimos quartéis da vida transitória,
Rememora, de cor, os trechos dessa história
Para a tua velhice, inanimada e fria.
Nos últimos quartéis da vida transitória,
Rememora, de cor, os trechos dessa história
Para a tua velhice, inanimada e fria.
Novo e estranho fulgor terás no olhar cansado...
Por esse reviver, que galvaniza e ilude,
De novo pulsará teu coração parado.
Por esse reviver, que galvaniza e ilude,
De novo pulsará teu coração parado.
E sobre o teu ocaso, embranquecido e rude,
Esse sol de verão, que guardas do passado,
Há de rasgar manhãs de eterna juventude.
Esse sol de verão, que guardas do passado,
Há de rasgar manhãs de eterna juventude.
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