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terça-feira, 30 de outubro de 2018

Faltam horas para a primavera

Ivar Hartmann

Durante os últimos meses os brasileiros devem ter gasto mais tempo acessando as redes sociais que as desinformações da Rede Globo e Folha de S. Paulo. Os dois órgãos da imprensa, segundo as notícias, necessitavam de dinheiro para manterem-se vivos. Quem injetava este dinheiro era o governo petista, através de empréstimos inacessíveis para nós. A primeira obrigação do dono de televisão ou jornal é manter seu negócio aberto. A segunda é informar os leitores. Se para ficar meu negócio de imprensa aberto eu tenho que mentir para os leitores, ser faccioso ou mentiroso, escrever meias verdades, esconder as notícias que prejudicam e dar manchete às notícias favoráveis aos meus patrocinadores, que caminho devo tomar? Não vamos ser cínicos. Meu ganha-pão é sagrado. Resolveram a questão na ótica comercial. Agora vem a fatura a ser paga. 
Vejam: a última pesquisa IBOPE traz um quadro desolador para o candidato petista/comunista. Ao longo das últimas eleições os comunistas vinham perdendo cadeiras legislativas e votos. Uniram-se ao PT para uma sobrevida. Que chega ao fim. Em números absolutos Bolsonaro tem 57 % dos votos contra 43% de Haddad. São milhões de votos: não tem como reverter em dias o que foi perdido em meses. Mas, sempre haveria uma esperança. Sepultada, quando na pergunta “em que candidato você não vota de jeito nenhum”: Bolsonaro tem 35% de repúdio enquanto Haddad tem 47% dos eleitores contra ele. Na eleição de poucos dias atrás os brasileiros sepultaram a maioria dos bandidos que andavam pelo Congresso Nacional e governos estaduais. Agora enterrou o petismo-comunismo, as cartilhas gay, os atentados contra a família brasileira, o roubo desenfreado nas empresas estatais, os desvios de verbas públicas para políticos. Vem o caminho da moralização da coisa pública, em todos seus níveis e poderes, incluindo os ministros do SFT. Exige-se mais celeridade em suas decisões e processos contra a conduta de Gilmar Mendes e Dias Toffoli. E a volta da harmonia entre as famílias e membros de redes sociais. Longo caminho que Bolsonaro terá de trilhar, cumprindo suas promessas de campanha, se não quiser ser - no jargão militar - um traidor da pátria. Há uma diferença fundamental entre um político brasileiro e um militar brasileiro: a honra. A um capitão traidor da pátria sobrariam dois caminhos: o suicídio ou o pelotão de fuzilamento.

ivar4hartmann@gmail.com

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