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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Vacina: sim ou não?

 

Ivar Hartmann

Vacina contra a Covid, seja de que marca for, é do nosso dia a dia hoje. Afora alguns bolsões de ignorância pelo mundo, a maioria da população está convicta de seus resultados positivos. Não fora isso, a palavra dos cientistas de variadas nacionalidades, que tem entre si em comum sua competência, passados tantos meses de vacinação, mostram pelos números que a vacina é a solução, querendo-se ou não. Na nossa infância tomamos uma porção de vacinas que nem lembramos: tuberculose, paralisia infantil, varíola, etc. Vacinas infantis obrigatórias. E grátis. Gripe, é a doença anual também atacada pela vacina. Aliás esta vacinação dos brasileiros, ao correr dos anos, criou uma expertise entre os profissionais de saúde da rede pública, que possibilitou, quando abastecida, de rapidamente vacinar contra a Covid milhões de pessoas. Muitos estão deixando de tomar a segunda ou terceira dose.

Alertem: 90% das novas mortes são causadas pela vacinação incompleta. Metade dos adultos jovens (entre 18 e 29 anos) não tomaram a segunda dose. Estão na linha de frente para morrer, com apenas 60% da imunidade garantida. São 670 mil.  Cerca de 230 mil gaúchos jovens não receberam a primeira dose. São os que mais circulam. Enquanto 75% da população já tomou a primeira dose, apenas 57% completaram a imunização. É justo então que quem não se vacinar ou o fizer de forma incompleta, seja barrado, como na Europa, no trabalho ou no lazer. Injusto e imoral seria por em risco pelos dissidentes a população que busca proteção a si e a outrem. Não há desculpa válida. Existe vacina sobrando, a vacinação é rápida, indolor e sem sequelas. Grátis. Minoritários, sejam quais forem os motivos que tenham, não deveriam prejudicar os majoritários.

Promotor de Justiça aposentado

ivar4hartmann@gmail.com

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