As autoridades do Executivo e Legislativo federais nos brindam sempre com a tentativa de justificar o injustificável. No STF temos o perigoso para o país Gilmar Mendes, ou com pouco saber jurídico como Lewandowski, o amigo do Lula, ou o Toffoli de vida pregressa duvidosa. Assim me surpreendeu a fala do ministro do STF e presidente do TSE, Roberto Barroso. Diz ele em uma lição profunda de saber sobre a atualidade nacional: insulto não é argumento. Ofensa não é coragem. A incivilidade é uma derrota do espirito. A falta de compostura nos envergonha perante o mundo. A marca Brasil sofre nesse momento, triste dizer isso, uma desvalorização global, não é só o real que está desvalorizando. Somos vítimas de chacota e de desprezo mundial. Um desprestígio maior do que a inflação, do que o desemprego, do que a queda de renda, do que alta do dólar, do que a queda da bolsa, do que o desmatamento da Amazônia, do que o número de mortos pela pandemia, do que a fuga de cérebros e de investimentos. Mas pior que tudo. A falta de compostura nos diminui perante nós mesmos. Não podemos permitir a destruição das instituições para encobrir o fracasso econômico, social e moral que estamos vivendo.
Barroso é o mesmo ministro que há algum tempo definiu Gilmar Mendes: "A vida para vossa excelência é ofender as pessoas. Vossa excelência é uma desonra para todos nós. Vossa excelência desmoraliza o tribunal. Já ofendeu Carmem Lúcia, ofendeu o ministro Fux, e agora me ofende. O senhor é a mistura do mal com o atraso e pitadas de psicopatia". É uma síntese precisa de um indivíduo que descobriu que os outros ministros tem medo dele. Acaba com a Lava Jato e se junta com Lula. É o que há de pior na magistratura brasileira.
Promotor de Justiça aposentado
ivar4hartmann@gmail.com
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