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terça-feira, 9 de novembro de 2021

Paraolímpicos: excelente investimento

Ivar Hartmann

As Paraolimpíadas trouxeram propaganda internacional positiva ao Brasil. Acompanhamos pelos noticiários de televisão as conquistas brasileiras que enchiam de alegria o nosso povo, sempre carente de boas notícias. Nossos atletas, como o fazem em suas vidas cotidianas, deram exemplos de superação, válidos para todos os brasileiros, com deficiências ou não. Para comparar: o Brasil ficou em 10º segundo lugar nas Olimpíadas de Tóquio, conquistando 7 medalhas de ouro, seu melhor resultado desde sempre nos Jogos. Nos Paraolímpicos que vieram logo após, também em Tóquio, competindo contra o mundo, o Brasil ficou em sétimo lugar com 22 medalhas de ouro. Uma larga diferença em benefício dos deficientes. Mereceram as homenagens pelas vitórias quando voltaram ao Brasil.

Os Jogos Paraolímpicos são o maior evento esportivo mundial envolvendo pessoas com deficiência. Incluem atletas com deficiências físicas (de mobilidade, amputações, ou paralisia cerebral), deficiências visuais (cegueira), além de deficientes mentais. Foram realizados pela primeira vez em 1960, em Roma. Cerca de 95% da equipe brasileira recebe apoio do Governo Federal, através do Ministério do Esportes, por meio do Bolsa Atleta, desde 2005, um dos maiores programas mundiais de patrocínio individual a atletas. Ele garante condições mínimas para “atletas brasileiros de alto rendimento que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais”. É dividido em seis categorias: Atleta de Base (R$ 370); Estudantil (R$ 370); Nacional (R$ 925); Internacional (R$ 1.850); Olímpico/Paraolímpico (R$ 3.100) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil). Neste ano o investimento foi de 117 milhões de reais. Melhor empregado do que no Congresso Nacional...

Promotor de Justiça aposentado

ivar4hartmann@gmail.com

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