Começa no Brasil a temporada para prever quem se elege Presidente da República o ano que vem. Os institutos de pesquisa ouvem umas 2.000 pessoas e tabulam os resultados. Não quer dizer que as pesquisas sejam certas porque depende de múltiplos fatores: a integridade do pessoal de campo, o meio de fazer as perguntas, o local onde ela é feita, entre outros fatores. Mas dá uma ideia do real. Com potencialmente dois candidatos capazes de se eleger, esta busca de informação tem retratado os dois em empate técnico no segundo turno, quando os demais candidatos do primeiro turno foram suprimidos. Quanto a rejeição, também ganham longe dos demais. Bolsonaro segue a frente com 59% dos ouvidos dizendo que não votam nele de jeito nenhum. Mas isso não favorece Lula, o outro candidato poderoso. Não votam nele de jeito nenhum 37% dos eleitores. Como não votam em João Doria ou Ciro Gomes.
Derrotado seu preferido os eleitores de outro candidato do primeiro turno, terão de votar Bolsonaro ou Lula do próximo turno e a abstenção deverá ser grande. Agora a imprensa nacional fala que os colaboradores dos dois preferidos vão partir para a polarização, disputando entre si, no tudo ou nada. Por uma razão simples. Se um terceiro candidato, seja quem for, conseguir aglutinar forças políticas, empresariais e palanques nos Estados, e conseguir chegar ao segundo turno, ganha de seu adversário seja Bolsonaro ou Lula. Isso porque a rejeição aos dois é muito grande e o eleitor de um, jamais votará depois no outro. Exemplo: Bolsonaro x Lula: qualquer deles pode se eleger no segundo turno. Desconhecido x Lula ou Bolsonaro: leva os votos que já recebeu e muitos mais dos eleitores do derrotado. Deve ganhar a eleição.
Promotor de Justiça aposentado
ivar4hartmann@gmail.com
Ótima notícia. Nenhum presta mesmo. Prefiro terceira via com Moro.
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