Entre todos os esportes disputados na terra em nossa época, nenhum tem a relevância do futebol. No número de clubes participantes em todos continentes, nos milhões de jogadores profissionais ou amadores, nos bilhões de espectadores, facilitados pela televisão. Um dos mais ricos campeonatos do mundo é o da UEFA, onde a Europa coloca em campo seus jogadores mais importantes, vestindo as seleções de seus países de origem. As estrelas mundiais do futebol, que sejam europeus, saem de seus clubes para voltar aos seus países, em busca de um título que só perde para o de campeão do mundo. Neste início da UEFA 21, o fato mais comentado, muito mais que as partidas realizadas, ainda em fase de classificação, foi o comportamento da estrela portuguesa, Cristiano Ronaldo, que, ao sentar-se para uma entrevista televisionada para o mundo, pegou duas garrafas de Coca Cola que estavam à sua frente, a título de propaganda, e empurrou-as para longe da tela.
A seguir pegou uma garrafa de água mineral que estava também a sua frente, mostrou-a para as câmeras e falou: água! Este gesto e esta palavra, fizeram as ações da Coca Cola despencar imediatamente em um valor de quatro bilhões dólares. Duvido que alguém imaginasse que uma simples ação, mesmo que de um dos maiores futebolistas de todos os tempos, pudesse acarretar esse tipo de comportamento entre acionistas. Mais tarde Ronaldo deu uma declaração de que não permite que seu filho pequeno tome refrigerantes, então não poderia facilitar a propaganda deles. Quem sabe está ai um mundo novo para expulsar dos meios jornalísticos a propaganda de refrigerantes que tanto mal fazem as crianças. A exemplo da proibição do cigarro que tanto mal faz para os adultos.
Promotor de Justiça aposentado - ivar4hartmann@gmail.com
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