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segunda-feira, 17 de maio de 2021

Vacina da UTB depende da Anvisa

JegueVac, desenvolvida pela Universidade de Timbaúba dos Batistas, usa ingredientes naturais como sebo de carneiro capado e sêmem inativado de jegue na sua composição

Enquanto o país sofre com a falta das vacinas importadas, o imunizante desenvolvido pela Universidade de Timbaúba dos Batistas, a vacina JegueVac, ainda aguarda aprovação pela ANVISA.

Desde dezembro, quando foram encerradas as três fases de testes com voluntários da região do Seridó, que o Departamento de Microbiologia e Fármacos da UTB enviou um lote para análise da ANVISA, mas até hoje não houve a liberação.

A Jeguevac utiliza insumos naturais na composição do IFA, o Insumo Farmacêutico Ativo, termo que ganhou grande visibilidade com a pandemia de Covid-19. E não é para menos: é no IFA que está o ingrediente fundamental das vacinas.

No caso da JegueVac, o IFA é um composto de sêmen de jegue inativado, sebo de carneiro capado e landra de cobra de duas cabeças, réptil criado em cativeiro pra agilizar a produção do fármaco. 

O imunizante desenvolvido pela Universidade de Timbaúba dos Batistas, segundo a nota técnica que descreve a sua ação, irá estimular o corpo a se defender contra o coronavírus. 

Por enquanto, apenas o centro de pesquisa da UTB é o único no Brasil com a tecnologia necessária para a produção do IFA.

Enquanto a JegueVac não vence a burocracia, o país segue atrasado na vacinação dos seus quase 215 milhões de habitantes, e a média móvel de contaminação e óbitos permanece em alta.

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