A Fundação Liberato já formou mais de 14 mil alunos. Ao longo de mais de meio século de existência, a excelência de seus cursos técnicos, é demonstrada pela facilidade com que seus egressos conseguem emprego. Escola de excelência, pretende agora dobrar de tamanho. Uma necessidade para um Rio Grande que cresce. Mas, e quem é Stephanie Staub? Uma aluna do Liberato de 19 anos que representou o Brasil. E que ganhou medalha de ouro em uma feira internacional de tecnologia da Tunísia.
Todos sentem a necessidade do jornal regional. Não fora o NH, não saberíamos, nem de sua vitória nem da conquista da Liberato. Jornais de capitais tem o enfoque em assuntos estranhos ao nosso dia a dia. Isso e futebol vende jornal. O jornal local reflete o que interessa para sua região. Normalmente notícias positivas e informações necessárias para seu público alvo. No caso, a importância da notícia está também no exemplo que ela trouxe.
O projeto de Stefhanie já tinha sido premiado com o Prêmio Killing de Tecnologia. Sua importância levou-a a outro patamar, sob a orientação da professora Deise Muller. Levou também a menção Top 10 como pesquisadora da área científica. Todos lembram do enorme incêndio que destruiu em 2021 a Secretaria de Segurança em Porto Alegre e dos dois bombeiros que lá morreram. Deixou de ser atualidade, esquecemos. Stephanie não. Com a memória das mortes viva em sua mente, buscou pesquisar e estudar para encontrar solução para o problema de todo incêndio: proteger a vida dos seus bravos combatentes. Achou uma solução inteligente: acompanhar, por rádio frequência e pela intensidade dos sinais emitidos, a localização de bombeiros em ação. Orgulhosa com a bandeia do Rio Grande, ela é orgulho para os gaúchos.
Promotor de Justiça aposentado
ivar4hartmann@gmail.com
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