Embora eleição, qualquer uma, tenha sempre como regente o imponderável, a verdade é que o país se acostumou, nas duas últimas décadas, a lidar ao menos com uma sólida previsibilidade: o embate final entre tucanos e petistas.
Desde a primeira eleição de FHC, em 1994, o duelo se estabeleceu e não mais saiu de cena.
Os demais partidos figuraram como coadjuvantes, optando por um dos lados.
Aos poucos, porém, essa bipolaridade começa a dar sinais de exaustão.
Já na eleição presidencial passada, registrou-se o fenômeno Marina Silva, que obteve 20 milhões de votos, não tanto por sua liderança pessoal e mais por ter sido catalisadora dos insatisfeitos com o que parecia ser um eterno Fla x Flu político.
A eleição do ano que vem, não obstante a precocidade com que está sendo discutida, parece reservar um quadro diferente do habitual.
A candidatura do empresário caicoense Bibica Di Barreira, do Partido do Bar de Ferreirinha (PBF), quebra a lógica bipartidária até aqui vigente.
É ainda um sinal, não uma garantia.
Quando não há fatos concretos, a chamada teoria da conspiração tende a se instalar.
É o que ocorre nesta fase.
Sabe-se que Bibica é hoje uma liderança política emergente no Nordeste, região em que o PT, nas quatro eleições em que derrotou o PSDB, garantiu sua maioria.
Mas pela receptividade que o seu nome encontra na população, que se identifica plenamente com ele, e pelo espaço que Di Barreira tem conquistado espontaneamente na chamada 'grande imprensa', a polarização entre PT e PSDB está com os dias contados.
A conferir.
Com informações do Bar de Ferreirinha
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